Em comunicado, entidade informa que o coronavírus impôs à indústria uma situação sem precedentes

Em comunicado, entidade informa que o coronavírus impôs à indústria uma situação sem precedentes

Leite 1

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) divulgou nesta segunda-feira, 11 de maio, um comunicado em que alerta que em frente à pandemia de Covid-19, o foco da indústria láctea é manter a captação, o abastecimento e os pagamentos em dia

Segundo a entidade, o coronavírus impôs à indústria uma situação sem precedentes. “As indústrias estão concentrando seus esforços, neste momento, em manter as fábricas abertas e a captação normalizada, evitando perda de leite no campo. O foco é produzir para abastecer a população que está em casa e manter pagamentos em dia ao produtor para que os tambos e as famílias que deles dependem tenham estabilidade financeira para atravessar a quarentena”, afirma por meio de nota.

De acordo com a instituição, sobre os dados divulgados pelo Conseleite no dia 28 de abril que indicaram elevação de preço do leite no mês, as indústrias informam que eles limitam-se à realidade de um momento atípico e pontual vivido até o dia 10 do mês em questão.

“Qualquer pretensão de usar esse indexador para um prognóstico do mês inteiro, como de costume, resultará em uma margem de erro elevada. Sindilat e Apil reconhecem a seriedade e eficiência do estudo realizado pelo colegiado ao longo dos últimos 14 anos, tanto que o utilizam como referência para negociação do preço do leite no campo. Pontualmente neste último levantamento, a projeção do Conseleite foi desviada de seu curso estatístico pelo imprevisto da pandemia. Além disso, o estudo não considera cenários de não-venda de derivados e, desta forma, não avalia a existência de estoques elevados que geram desequilíbrio severo entre oferta e demanda”, informa.

A instituição ainda informa ter consciência que o futuro do setor lácteo é incerto e preocupante. “Enfrentamos falta de colaboradores nas linhas de produção, dificuldades logísticas e, mesmo assim, mantemos a fabricação conscientes da responsabilidade do setor industrial com a sociedade e o produtor. Entendemos que, juntos, dialogando e explicando o momento, poderemos enfrentar essa crise e sair dela mais fortes e unidos”, finaliza.

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