Queijaria Serra do Bálsamo, na região metropolitana da capital, tem conquistado paladares exigentes ao produzir queijos premiados. O cenário de produção artesanal de queijo em Goiás ganha novos contornos com a conquista do Selo Arte e de Queijo Artesanal pelas queijarias regionais.
Fotos: Maria Antonieta Toledo / Comset Agrodefesa
Fotos: Maria Antonieta Toledo / Comset Agrodefesa
O cenário de produção artesanal de queijo em Goiás ganha novos contornos com a conquista do Selo Arte e de Queijo Artesanal pelas queijarias regionais.

Habilitação concedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e inspecionada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o reconhecimento de um produto artesanal pelo Selo Arte vai além das garantias de qualidade, originalidade e regionalidade daquela receita, como também abre as portas para sua comercialização em todo o território nacional.

 

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Hoje, estão devidamente homologadas na Agrodefesa, e acompanhadas periodicamente, cerca de 12 queijarias artesanais goianas, dedicadas a produzir receitas originais de forma artesanal de queijos que estão ganhando os paladares mais exigentes pelo país afora.

Conheça a seguir um pouco da história de algumas dessas queijarias que têm contribuído com boas práticas agropecuárias e de fabricação artesanal; e alçado o nome de Goiás a patamares mais elevados quando o assunto é queijo.

Conheça a seguir a trajetória da Queijaria Serra do Bálsamo

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Localizada na região metropolitana de Goiânia, mais precisamente na zona rural de Guapó, a queijaria Serra do Bálsamo possui a única caverna de maturação de queijos aprovada no Brasil. Seu proprietário João Vicente Rodrigues Borges começou a produzir leite em 2009.

Mas foi após uma viagem a Portugal em 2017, ao conhecer alguns produtores de queijo local, que ele trouxe na bagagem a determinação de montar sua própria queijaria.

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Três anos depois, muitos cursos pela frente, e após a tomada de importantes decisões como trocar o gado jersey pelo pardo suíço, nasceu oficialmente a queijaria Serra do Bálsamo, devidamente credenciada pela Agrodefesa com o Selo Arte.

“Sair da informalidade dos primeiros anos em que me dediquei à produção do queijo, para a conquista do Selo Arte mudou completamente a minha relação com o queijo e a inserção do meu produto no mercado”, reflete.

 

O caminho trilhado rumo à conquista de medalhas em concursos nacionais de queijo foi de muitos testes de receita e persistência. João Vicente calcula que no processo de aprimoramento da fabricação artesanal, deva ter perdido uns cinco mil litros de leite.

Mas o desejo de acertar sempre falou mais alto. Do início da produção, que era de 300 litros de leite por semana, para os dez mil litros de leite mensalmente dedicados à produção de queijo, muito empenho, aprimoramento e dedicação foram utilizados.

 

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Graças ao Selo Arte, hoje os queijos de Guapó estão presentes em todo o País. Além de marcarem presença nos principais empórios, podem ser adquiridos pela internet. A queijaria Serra do Bálsamo produz hoje nove tipos de queijo, que vão do cremoso ao maturado.

Desse total, seis deles são premiados em concursos nacionais. Os queijos da Serra do Bálsamo se destacam pela sua originalidade, como uma receita que é flambada no whisky, ou o que leva adição de trufas negras italianas, ou mesmo um exemplar que é imerso na cerveja preta antes de seguir para a maturação.

 

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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