O Governo de Santa Catarina vem consolidando uma política fiscal agressiva de apoio ao setor produtivo — e os resultados começam a aparecer com força.
Nesta quarta-feira (5), o governador Jorginho Mello assinou 30 novos contratos dos programas Prodec, Pró-Emprego e TTD 489, que juntos devem movimentar R$ 1,2 bilhão em investimentos privados e criar 4,2 mil empregos diretos e indiretos até 2028.
Mais do que números, os acordos representam a consolidação de uma estratégia de Estado: estimular o investimento industrial em todas as regiões catarinenses, garantindo competitividade, modernização e geração de renda.
Durante o ato, realizado na Casa d’Agronômica, em Florianópolis, o governador destacou que o foco é fortalecer quem investe, produz e mantém empregos dentro do Estado.
“Cada contrato assinado é uma demonstração de confiança no ambiente econômico de Santa Catarina e no trabalho que temos feito para simplificar a vida de quem produz”, afirmou Mello, reforçando que os programas de incentivo estão ancorados em responsabilidade fiscal e visão de longo prazo.
🧭 Política fiscal como motor de desenvolvimento
Com os novos contratos, o governo ultrapassa a marca de 435 projetos aprovados desde 2023, somando R$ 30 bilhões em investimentos privados e mais de 110 mil empregos gerados ou mantidos em todo o território catarinense.
Esses números refletem o impacto direto dos três pilares da política econômica catarinense:
- Prodec (Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense): voltado a estimular a expansão e modernização industrial, oferecendo diferimento de ICMS e benefícios logísticos.
- Pró-Emprego: instrumento de incentivo fiscal que garante condições especiais de tributação a empresas que investem e geram empregos.
- TTD 489: regime tributário diferenciado voltado a projetos de grande relevância socioeconômica.
Segundo o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, Santa Catarina vem mostrando que é possível manter equilíbrio fiscal e, ao mesmo tempo, investir no desenvolvimento produtivo.
“O Estado adota uma política moderna e transparente, que dá segurança jurídica e previsibilidade para o setor privado. É isso que atrai investimentos e distribui oportunidades”, afirmou.
Já o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, destacou que a diversificação regional é um dos pontos fortes da estratégia: “Os projetos não se concentram na Grande Florianópolis. Estão espalhados por todas as regiões, com impacto na agroindústria, na cerâmica, na madeira, no têxtil e, especialmente, no setor lácteo”.
🥛 Tirol, símbolo da confiança do setor produtivo
Entre os projetos contemplados está a ampliação da unidade da Tirol em Pinhalzinho, na região Oeste, que receberá R$ 200 milhões em investimentos e abrirá 100 novos postos de trabalho diretos.
O governador destacou a importância simbólica da iniciativa: “A Tirol é um orgulho catarinense e representa o que queremos multiplicar: empresas que acreditam no nosso Estado, investem, geram empregos e fortalecem a agricultura familiar”, disse Mello.
Para o diretor executivo da Tirol, Mauro Dresch, o apoio governamental foi determinante: “Sem o Pró-Emprego, dificilmente conseguiríamos avançar nesse projeto com a mesma velocidade. O programa cria as condições ideais para investir, ampliar a captação de leite e agregar valor à produção regional.”
O novo investimento reforça a posição de Santa Catarina como referência nacional em políticas de incentivo produtivo e evidencia como o setor público e o privado podem atuar em sinergia para dinamizar economias locais.
🌎 Desenvolvimento regional com visão de futuro
O governo catarinense tem enfatizado que o objetivo não é apenas atrair grandes empresas, mas criar um ecossistema sustentável de negócios. A estratégia inclui parcerias com municípios, capacitação de mão de obra e estímulo à inovação tecnológica.
“Santa Catarina se tornou um polo de oportunidades porque respeita quem trabalha e reinveste no Estado”, sintetizou o governador.
O desafio agora é transformar esses incentivos em ganhos de produtividade permanentes — especialmente para setores estratégicos como o lácteo, que integra milhares de pequenos produtores e responde por uma fatia crescente das exportações agroindustriais do Estado.
Com a Tirol e outras indústrias ampliando sua capacidade produtiva, Santa Catarina reforça sua vocação como Estado empreendedor e competitivo, que aposta na união entre política fiscal inteligente e desenvolvimento regional equilibrado.
*Escrito para o eDairyNews, com informações de Rádio Tropical FM 99.1






