O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), com sede em Londres, reduziu mais uma vez suas previsões de produção global de grãos na temporada 2020/21, em grande parte por causa da diminuição nas estimativas para a safra mundial de milho. 

Safra de grãos – O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), com sede em Londres, reduziu mais uma vez suas previsões de produção global de grãos na temporada 2020/21, em grande parte por causa da diminuição nas estimativas para a safra mundial de milho.

O IGC cortou sua previsão de produção total de grãos em 1 milhão de toneladas, para 2,226 bilhões de toneladas em sua projeção de outubro, divulgada nesta quinta-feira.

A entidade elevou, entretanto, suas projeções de consumo total de grãos em 3 milhões de toneladas, para 2,223 bilhões de toneladas o que, somado ao rebaixamento da previsão de produção, significou uma grande revisão das projeções do IGC para os estoques de passagem. Eles agora estão previstos em 619 milhões de toneladas, 10 milhões de toneladas a menos do que o IGC previa em setembro.

É a segunda vez em dois meses que o IGC reduz as projeções de produção total de grãos e milho. Em setembro, o órgão reduziu as previsões de produção de milho em 6 milhões de toneladas e a produção total de grãos em 3 milhões de toneladas.

A estimativa para a colheita de milho caiu de 1,160 bilhão de toneladas para 1,1560 bilhão de toneladas. A estimativa de consumo também caiu, de 1,176 bilhão de toneladas para 1,173 bilhão de toneladas, enquanto a previsão de estoques ao fim da temporada caiu em 6 milhões de toneladas, para 279 milhões de toneladas.

A previsão para produção de soja na safra 2020/21 foi revisada para 370 milhões de toneladas ante 373 milhões na estimativa de setembro. Para o consumo da oleaginosa, a projeção passou de 369 milhões de toneladas para 370 milhões de toneladas – já os estoques finais passaram de 50 milhões de toneladas para 46 milhões de t.

Quanto ao trigo, a estimativa de produção foi elevada de 763 milhões para 764 milhões de t, enquanto o consumo também subiu, de 183 milhões para 185 milhões de t. As reservas finais aumentaram de 291 milhões para 294 milhões de t.

Produtores de leite preveem aumento de 6% neste ano.

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