Um estudo em andamento há oito anos na unidade da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, Região Norte do Mato Grosso, está avaliando a melhor combinação dos componentes
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Um estudo em andamento há oito anos na unidade da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, Região Norte do Mato Grosso, está avaliando a melhor combinação dos componentes pecuária e floresta no sistema integrado para entender o ponto ótimo da produtividade para as fazendas. Com animais leiteiros, os estudos apontaram que um equilíbrio entre sombra e luz solar para o desenvolvimento das pastagens melhora bem-estar e o pastejo, aumentando a produção leiteira.

Os detalhes foram exibidos em reportagem no Giro do Boi desta quinta, dia 21, contando com entrevista feita com a pesquisadora da unidade Roberta Carnevalli, engenheira agrônoma, mestre e doutora em ciência animal e pastagens e pós-doutora pela Massey University da Nova Zelândia.

A pesquisadora revelou quais são os indícios de quando o animal está sofrendo em demasia com o calor e alertou quais são os impactos desta situação. “Principalmente quando a gente pensa em gado de leite, porque o estresse térmico prejudica demais a produção animal. Ele fica muito estressado, começa a ter sinais de fadiga, colocando a língua para fora, parando de pastejar e isso tem um impacto muito grande na produção”, advertiu.

“Aqui nós estamos falando de temperaturas que atingem 40º C, 42º C. Nós estamos falando de redução de 6º C, 8º C, até 10º C a gente já identificou de redução aqui, de temperatura quando o animal está no sol e na sombra. É uma diferença muito grande, principalmente para o animal de leite. Ele consome mais, tem um bem-estar e ele vai responder a isso de maneira mais adequada”, acrescentou.

Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:

Foto: Gabriel Rezende Faria / Embrapa Agrossilvipastoril

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