Capital é detentora do quarto maior rebanho bovino do país.

Dono de um dos maiores rebanhos bovinos do país, o município de Porto Velho segue priorizando a atividade agropecuária. Atualmente, a Prefeitura da capital trabalha em várias frentes de incentivo ao pequeno e grande empresário do setor.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Porto Velho tem hoje cerca de 1,1 milhão de cabeças de gado, fazendo com que seja o quarto município do Brasil e o primeiro entre as capitais brasileiras.

O destaque de Porto Velho na produção agropecuária tem explicações. O município tem mais de 34 mil quilômetros quadrados de extensão, maior que alguns estados brasileiros e superando até alguns países em área territorial.

A segunda explicação é a localização da capital na chamada “nova fronteira agrícola”, que marca a nova frente de expansão do setor na Amazônia. Um lugar atrativo para a produção de grãos e criação de bovinos.

“Porto Velho tem todas as condições de consolidar uma agropecuária forte e com respeito à natureza. Por isso, a Prefeitura não vem medindo esforços para incentivar os produtores no caminho certo”, explica o secretário municipal de Agricultura, Vinícius Miguel.

O resultado dos incentivos pode ser visto através dos números. Em 2018, a produção de leite na comunidade Joana D’Arc iniciou com 3 mil litros do laticínio. Após incentivos da Administração Municipal, a produção já passa dos 25 mil litros por mês em 2021.

Outro incentivo de destaque é a inseminação artificial. A técnica vem sendo promovida pela Secretaria Municipal de Agricultura (Semagric) e consiste na procura pelo melhoramento genético do animal.

Para alimentar o rebanho e manter a produção, a Prefeitura também vem apostando na silagem do capim-açu. Na prática, o método consiste numa suplementação alimentar de alto rendimento para o gado leiteiro.

Uma das localidades rurais beneficiadas pela prática é a comunidade de Marco Azul, onde cerca de 45 toneladas são produzidas. Ao todo, o município já distribuiu cerca de 30 mil mudas da gramínea, além de orientar a forma correta de plantio, colheita e alimentação dos animais.

O trabalho tem reflexo direto no pasto e no produto final ao consumidor. Segundo a pasta municipal, a produção diária de leite em Porto Velho é de cerca de 76 mil litros.

A Semagric trabalha, ainda, com outras frentes de incentivo como o transporte de calcário, gradagem, distribuição de mudas, manejos de pastagem, em lactação, sanitário e em nutrição.

“A agropecuária é um dos principais motores econômicos de Porto Velho. Entendendo isso, a Prefeitura continuará a investir e apoiar áreas estratégicas para que esse setor cresça, se modernize e continue a gerar riqueza”, explica o secretário da Semagric.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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