Relatório da Changing Markets Foundation aponta de maneira geral as áreas em que grandes empresas do setor no mundo podem melhorar suas medidas para reduzir o impacto ambiental.
Indústria de carne e leite pode avançar em ações para mitigar impacto no clima, diz estudo |Produção de leite envolve um impacto ambiental que pode ser melhor endereçado, diz organismo (Foto: Jason Alden/Bloomberg)(Bloomberg/Jason Alden)
Indústria de carne e leite pode avançar em ações para mitigar impacto no clima, diz estudo |Produção de leite envolve um impacto ambiental que pode ser melhor endereçado, diz organismo (Foto: Jason Alden/Bloomberg)(Bloomberg/Jason Alden)
Algumas das maiores empresas mundiais de carne e lacticínios ainda enfrentam o desafio de lidar de maneira mais apropriada com o impacto ambiental da criação de gado, segundo relatório da Changing Markets Foundation.

De 22 empresas analisadas, 15 têm algum tipo de meta para atingir emissões-líquidas zero, mas nenhuma atende aos padrões da ONU, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela organização sem fins lucrativos.

O setor de maneira geral, sem entrar em casos específicos, gasta mais em publicidade do que em soluções climáticas, segundo o relatório.

Aplicativo calcula impacto ambiental da produção de gado leiteiro – eDairyNews-BR

Estima-se que os rebanhos, que emitem metano, sejam responsáveis por cerca de 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa. E a pecuária está atrás de outros setores em matéria de transparência, metas e esforços relacionados a emissões, segundo o relatório.

O estudo apontou algumas iniciativas consideradas positivas. Várias empresas estão lançando aditivos para rações que suprimem o metano e trabalham para extrair biogás do estrume, como parte de esforços para reduzir as emissões. Empresas com Cargill e Nestlé estão promovendo práticas de agricultura regenerativa.

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A Danone, que no ano passado prometeu cortar em quase um terço as emissões de metano provenientes da produção de leite, é a única do setor com um compromisso específico para o metano, o gás de efeito estufa mais potente. Isso coloca a empresa à frente do grupo no que diz respeito à integridade científica, segundo o relatório.

Mas, no geral, os planos das empresas têm como base geralmente compensações e práticas agrícolas regenerativas consideradas “mal definidas”, ao mesmo tempo em que exagerariam o potencial de mitigação de soluções como os aditivos alimentares que suprimem o metano, segundo o estudo.

“Soluções mais impactantes são a redução do número de animais e uma mudança para mais produtos vegetais”, disse Nusa Urbancic, CEO da Changing Markets Foundation, à Bloomberg News. “E não encontramos nenhuma evidência de que eles estejam realmente fazendo alguma dessas coisas.”

 

 

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