A inflação sobre os alimentos in natura foi uma das principais responsáveis pelo impacto negativo no orçamento das famílias da Grande Curitiba nos últimos 12 meses. Economista alerta que o leite e seus derivados devem aumentar nos próximos meses.
A inflação sobre os alimentos in natura foi uma das principais responsáveis pelo impacto negativo no orçamento das famílias da Grande Curitiba nos últimos 12 meses.
A inflação sobre os alimentos in natura foi uma das principais responsáveis pelo impacto negativo no orçamento das famílias da Grande Curitiba nos últimos 12 meses.

inflação sobre os alimentos in natura foi uma das principais responsáveis pelo impacto negativo no orçamento das famílias da Grande Curitiba nos últimos 12 meses. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) apontou que esses produtos tiveram uma elevação de preços equivalente a 21% na capital paranaense e 22,8% no Brasil.

No mesmo período, o IPCA geral acumulou inflação de 4,23% na economia brasileira e de 3,61% na capital paranaense. Já no mês de junho, o IPCA foi de 0,21% no Brasil e de 0,25% na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) .

Desafio do leite: consumo in natura é proibido no Brasil – eDairyNews-BR

Lucas Dezordi, economista e assessor econômico da Fecomércio PR, explica que o aumento  progressivo dos preços dos alimentos é resultado do excesso de chuvas e seus impactos negativos na produção, principalmente de tubérculos, raízes, hortaliças e verduras.

O profissional destaca que o leite e seus derivados devem aumentar nos próximos meses: “O preço do leite e seus derivados tende a aumentar nos próximos meses, pois é um período de menor pastagem e produção”.

Maiores altas e quedas do IPCA em 12 meses

No recorte de 12 meses, feito de julho de 2023 a junho de 2024, os subitens que mais subiram de preços foram

  • Batata-inglesa (68,33%),
  • Manga (65,40%)
  • Tangerina (63,97%)
  • Azeite de oliva (49,40%),
  • Cebola (49,30%)
  • Arroz (33,61%).

EDAIRY MARKET | O Marketplace que Revolucionou o Comércio Lácteo

Segundo o economista, a alta do arroz tem ligação com o desastre climático que atingiu o Rio Grande do Sul (RS). “As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram fortemente o preço do arroz, tendo em vista que o estado é o maior produtor nacional do grão, e muitos produtores gaúchos foram afetados pelas chuvas”, ressalta.

Já os produtos que apresentaram quedas no mesmo período são:

  • Passagem aérea (-18,71%)
  • Costela (-14,38%)
  • Capa de filé (-14,17%)
  • Artigos de iluminação (-13,12%),
  • Farinha de trigo (-12,16%)
  • Margarina (-12,05%).
  • IPCA em junho

 

De acordo com a Fecomércio PR, os produtos que mais subiram de preço na Região Metropolitana de Curitiba durante o mês de junho foram:

  • Manga (21,96%)
  • Batata-inglesa (10,14%)
  • Repolho (9,96%)
  • Leite longa vida (8,60%)
  • Carne de porco (4,73%)

Por outro lado, alguns subitens apresentaram redução de preços. São eles:

  • Mamão (-14,99%)
  • Melancia (-10,92%)
  • Banana-prata (-10,27%)
  • Cebola (-10,25%)
  • Passagens aéreas (-10,09%)

Acumulado de janeiro a junho

De janeiro a junho, os itens que lideraram o aumento de preços na Grande Curitiba foram:

  • Manga (80,79%)
  • Batata-inglesa (65,37%),
  • Melão (31,36%)
  • Alho (28,02%)
  • Azeite de oliva (22,43%)

 

Segundo o economista, o aumento no azeite de oliva é justificado pela estiagem que atingiu os principais produtores mundiais da oliva.

“Este aumento é justificado pela diminuição drástica da colheita do fruto na Europa, devido à forte estiagem nos grandes países produtores, como Espanha, Grécia e Itália, que representam cerca de 66% da produção mundial”, explica Lucas Dezordi.

Houve baixa de preços em itens relativos ao turismo, tais como passagens aéreas (-45,82%) e pacotes turísticos (-11,97%), transporte público (-18,27%) e em alguns alimentos, tais como pepino (-21,95%), melancia (-11,09%) e farinha de trigo (-9,56%).

 

 

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Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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