Com um faturamento anual de R$ 16,5 bilhões, a indústria de sorvetes no País tem previsão de atingir R$ 20 bilhões até 2028, crescimento de 21%, de acordo com a Abrasorvete, associação que representa fabricantes, fornecedores, distribuidores e varejistas da categoria.
Diretor de vendas da Froneri Brasil expõe as estratégias adotadas para chegar à liderança do mercado, sendo responsável pelos sorvetes das marcas Nestlé, Lacta, Fini e Garoto
Diretor de vendas da Froneri Brasil expõe as estratégias adotadas para chegar à liderança do mercado, sendo responsável pelos sorvetes das marcas Nestlé, Lacta, Fini e Garoto

Com um faturamento anual de R$ 16,5 bilhões, a indústria de sorvetes no País tem previsão de atingir R$ 20 bilhões até 2028, crescimento de 21%, de acordo com a Abrasorvete, associação que representa fabricantes, fornecedores, distribuidores e varejistas da categoria.

Esperando contribuir com essa expansão, está a Froneri, joint venture criada entre a Nestlé e a britânica R&R, licenciada para produzir e comercializar sorvetes baseados em produtos também de Lacta, Garoto, Fini e a marca própria Nobrelli.

Contando como vem conseguindo vencer o desafio de provocar no consumidor a mesma experiência de sabor dos produtos originais e inovando nos lançamentos, Ismar Trevisan, diretor de vendas da Froneri Brasil, participou, hoje (13), da 965ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

De início, ele explicou que a união entre Nestlé e R&R, uma detentora de grandes marcas em nível mundial e a outra com grande expertise fabril, permitiu o surgimento de uma empresa global voltada especificamente para sorvetes. Assim, a nova empresa consegue criar uma dinâmica forte para esse segmento, com licenciamento de grandes marcas no portfólio, congregando, além de Nestlé, Lacta, Garoto, Fini e uma marca própria, a Nobrelli.

“Hoje, graças à amplitude de diversidade e especialização no mercado de sorvetes, conseguimos proporcionar uma solução completa para os pontos de venda. Com isso, atingimos uma de nossas metas principais, que é de atender a vários tipos de consumidores.”

Ismar lembrou que o consumo de sorvete no Brasil ainda muito baixo, comparado ao hemisfério norte. Por isso, a Froneri procura trazer produtos acessíveis e ao gosto do consumidor brasileiro, criando novos momentos de consumo para a categoria.

“Esse é o nosso papel e nossa visão de futuro.” Ao ser indagado como a empresa faz para gerir a venda de marcas concorrentes entre si, com culturas diversas, sem gerar conflitos, o executivo respondeu que é respeitando e seguindo toda a estratégia de negócio de cada uma delas.

“Isso vai desde o desenvolvimento do sorvete a partir do produto daquela determinada marca, passando por uma série de testes e avaliações, até chegarmos a um resultado satisfatório.” Ele deu como exemplo recente um lançamento com base em uma guloseima da Fini, chegando a um produto que promove a mesma experiência, no sorvete, que o consumidor tem ao saborear o original.

Na sequência, o diretor citou outro desafio, que é atender o cliente no B2B, o elo que faz com o produto chegue ao consumidor. “Ele está sempre demandando novos lançamentos, principalmente em se tratando de supermercados. Ou seja, sair dos tradicionais potes de napolitano, flocos e creme, trazendo inovações dentro desse mercado para criar novas ocasiões de consumo.

Esse é um trabalho em conjunto, porque entendemos de sorvete e os gestores do ponto de venda conhecem muito bem o cliente. Tudo em cima de dados capturados e analisados.” Um exemplo é a criação da marca Nobrelli, fruto dos insights colhidos junto aos clientes da Froneri.

Ele também respondeu uma questão vinda da audiência sobre a experiência de incentivar o hábito take home por meio de multipacks, caixinhas com picolés para consumo em casa. De acordo com Ismar, esse hábito já existe há algum tempo no Brasil, sendo que a Froneri aproveitou para alavancar esse modelo por conta de alguns fatores.

“Um deles foi o crescimento do consumo de indulgência, nascido na pandemia e que permanece até hoje. Outro é a conveniência de poder saborear um picolé em qualquer momento sem precisar sair de casa.

Mas a virada veio mesmo com os investimentos feitos na fábrica, que permitiram automatizar a produção dos multipackcs, podendo vender a preços mais acessíveis.” Durante a conversa, o executivo explicou ainda de que forma isso tudo ajuda a reduzir a queda de vendas na sazonalidade, entre outros assuntos.

 

 

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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