Nem tudo o que você sabe sobre a lactose, é verdade. Por isso, nesse post vamos desvendar tudo sobre a famosa enzima encontrada no leite.
lactose

Atualmente houve um boom de informações contra a lactose na internet, e com isso, muitas pessoas passaram a ter um certo receio de consumir muitos produtos derivados do leite.

E convenhamos, evitá-los não é uma tarefa fácil, afinal, as melhores coisas contêm leite: chocolate, queijo, leite, bolos, pães… É muita coisa gostosa!

A boa notícia, é que nem tudo o que falam sobre a lactose é verdade, como ela fazer mal à saúde, por exemplo. Como vamos explicar por aqui, ela é até essencial para o funcionamento do nosso organismo.

Isso porque ela não é nenhum bicho, muito menos de sete cabeças! Trata-se apenas de um açúcar do leite produzido por qualquer mamífero. Inclusive, é responsável pelo gostinho doce desse alimento.

Porém, para ser bem aproveitada, a lactose é quebrada em duas partículas menores: galactose e glicose, e nesse processo está outra enzima chamada lactase.

Daqui para frente, você vai entender melhor sobre tudo isso, então continue conosco!

O que é mito e o que é verdade sobre a lactose?

Todo mundo é intolerante à lactose?

MITO. 

Conforme a nutricionista Ana Paula Moura, essa ideia não passa de um mito. Alguns sintomas que as pessoas têm após consumir leite podem até ser parecidos com pessoas realmente intolerantes, mas eles são mais brandos e só aparecem às vezes.

O que acontece, segundo a especialista, é que enquanto uns têm uma sensibilidade maior a essa enzima, outras, não tem nada, porém, não significa que essa sensibilidade seja intolerância.

A lactose faz bem à saúde?

VERDADE. 

Apesar de os produtos sem lactose serem vendidos como algo bom para a saúde até mesmo para os não intolerantes, isso não deveria acontecer.

Como citamos, a lactose dá aquele gostinho doce aos alimentos com leite, mas ela também é responsável por ajudar na absorção dos nutrientes essenciais ao nosso corpo.

Além disso, regula o intestino, o deixando mais resistente às infecções e auxilia na criação de bactérias boas para o organismo, cita o Dr. Ricardo Hideki.

Sim, nem toda bactéria é ruim e existem as que são essenciais para manter tudo em ordem.

Todo produto derivado do leite tem lactose?

MITO. 

Durante o processo de fabricação de determinados produtos lácteos, como queijos, por exemplo, há a quebra das moléculas de açúcar e por isso não possuem lactose.

Para verificar, deve-se olhar os ingredientes na embalagem, mas apesar do mito, a maioria dos derivados do leite possuem, sim, a lactose. Porém, é bom saber que são todos.

Alergia a lactose difere de intolerância a lactose

VERDADE. 

Em matéria para a MedPrev, especialistas explicam o que muitos pensam ser a mesma coisa, mas não são.

Nesse caso, esclarecem sobre a intolerância ser a insuficiência na produção da lactase, a enzima que quebra o açúcar do leite. Por isso, o organismo dos intolerantes não a digere e apresenta os sintomas após ingerir a lactose.

Já a alergia, na verdade, é ao leite, mais especificamente às proteínas dele. Quando em contato com os organismos de algumas pessoas, ela resulta em reações alérgicas na pele e no sistema respiratório.

Quem consome muita lactose pode passar a ser intolerante?

MITO. 

É possível desencadear a intolerância na idade adulta, mesmo que não tenha apresentado nenhum sintoma durante toda a vida. Porém, isso não está relacionado à quantidade de produtos ingeridos.

O que acontece, é a diminuição da produção de lactase, e ela ocorre naturalmente ao longo dos anos. Portanto, ninguém deve restringir os lácteos pensando na intolerância, apenas preocupar-se em manter uma dieta equilibrada como um todo.

Faz bem ter uma dieta sem lactose?

DEPENDE.

Para a nutricionista Valéria Gomes, a dieta de cada paciente deve ser considerada individualmente. Caso seja intolerante, o profissional que o acompanha verifica o nível da intolerância e confere quais alimentos são permitidos ou não.

Por outro lado, os não intolerantes não tem motivo para excluí-la de seus alimentos, pois essa atitude pode causar a deficiência de cálcio, além de torná-lo sensível à enzima, caso ele a evite por muito tempo.

Podemos confiar em produtos que se dizem “zero lactose”?

VERDADE. 

De acordo com Valéria Gomes, especialista em Nutrição, pessoas com intolerância ou sensibilidade, podem consumir esses produtos, mas faz um adendo:

Em casos de desconforto ao consumir derivados do leite, é preciso consultar um médico para verificar se isso se deve à lactose ou à proteína do leite, pois são coisas diferentes.

A lactose precisa ser cortada por pessoas que querem emagrecer?

MITO. 

Nenhum alimento pode engordar ou emagrecer, muito menos uma substância, como a lactose.

Se você consome lácteos e se sente estufado, com desconforto na região do abdômen, tem chances de estar sensível ou intolerante. Nesse caso, cabe uma consulta ao médico.

Do contrário, quem não apresenta nenhuma dessas condições, não tem motivos para evitar esse componente. Na verdade, derivados do leite costumam saciar por mais tempo, resultando em comer menos vezes.

Além disso, nutrientes do leite como a vitamina D e o cálcio são ótimos para queimar os quilos indesejados, afirmam pesquisas da University of Texas Southwestern Medical Center.

O American College of Physicians, também fez essa afirmação e ainda concluiu, a partir de estudos, que pílulas de cálcio não têm o efeito emagrecedor, apenas produtos lácteos ajudam na perda de peso.

Afinal, quais os melhores alimentos para consumir derivados de leite?

O ideal é optar pelos que têm menor nível de gordura, pois isso equilibra não somente o peso, mas também a saúde como um todo.

Então, escolhendo bem cada alimento, terá apenas os benefícios da lactose e do leite. Os mais indicados, ainda segundo as pesquisas nutricionais da universidade de medicina do Texas, são: leite e iogurte desnatados, queijos brancos e chocolate meio amargo.

 

 

Na Animal Agtech Innovation Summit, realizada em Amsterdã no início deste mês, um painel de especialistas explorou estratégias para reduzir as emissões de metano, concentrando-se em como a colaboração do setor pode ampliar o impacto ambiental.

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