Na Vila Sororó, o laticínio já está em reta final dos trâmites para começar o funcionamento da usina de processamento de leite.
Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura de Marabá (Seagri), resta apenas a certificação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), que possibilitará a venda dos produtos do laticínio para todo o Estado.
O laticínio terá três blocos e contará com dois resfriadores com capacidade para 10 mil litros de leite; laboratório para teste e análise do leite; unidade de pasteurização; tanque automatizado para fabricação de queijo; máquina para prensagem e enformagem de queijo; além de câmaras de conservação e maturação. O empreendimento também disporá de dois tanques para destinação dos resíduos.
“Temos lá, também, a capacidade de fazer bebida láctea de qualquer espécie, seja iogurte, achocolatado, inclusive. Nós temos lá, também, a capacidade de fazer o envase de leite em saquinho. Queijo, nas suas várias modalidades. Teremos uma capacidade instalada de recepção de dez mil litros e produção diária podendo ser ampliada até 20 mil litros. Você pode receber o leite resfriado e já dar seguimento no processamento”, explica Odilon Soares, Coordenador do Departamento de Defesa Agropecuária e do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) da Seagri.
O leite será comprado dos produtores e seus derivados serão comercializados no município atendendo também a merenda escolar por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed).
“A bacia leiteira é muito pujante e havia a necessidade de ter um implemento de um laticínio naquela região. A bacia da Vila Sororó comporta aproximadamente 50 mil litros de leite por dia. Envolve Escada Alta, 26 de março, Lajedo, Sapecado e Monte Sinai. Nós temos possibilidade de ampliação para atender toda a bacia leiteira, mas conforme vai amadurecendo o projeto, criando robustez, as pessoas vão entendendo o negócio propriamente dito e implementa-se mais equipamentos e condições de beneficiar esses 50 mil litros de leite por dia”, complementa Odilon Soares.
Para Antônio Pereira Filho, líder comunitário da Vila Sororó, a obra trará benefícios para a região como a geração de empregos.
“Os mais beneficiados serão os produtores, moradores, pois vamos ter a mão de obra local, com a parceria com a empresa que vai assumir. É o primeiro laticínio de Marabá. Só temos a agradecer ao Poder Público, mais uma obra bem sucedida que está finalizando. Eu acredito que vai ser de grande importância para nossa região”, celebra.
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