Qual é o cenário para o setor lácteo a curto, médio e longo prazo?

A Sociedade Rural Rosario emitiu uma declaração alertando sobre a situação da produção leiteira na região e delineou o cenário para o curto, médio e longo prazo.

No curto prazo, a organização indicou que a cadeia leiteira “está sujeita às distorções gerais impostas pela macroeconomia”, embora tenha apontado que “há um fator agravante que é a falta de coordenação comercial entre indústria e produção”, o que “gera maior incerteza quando se trata de planejar os números finais de cada fazenda”, de acordo com a instituição.

A médio prazo, entretanto, ele disse que o setor “enfrentará uma primavera com seu natural aumento de produção”, mas disse que “deveria ser avaliado se é possível canalizar um aumento da disponibilidade em um mercado doméstico com pesos desvalorizados ou se a exportação é incentivada pela necessidade premente de dólares”.

Para o Rural local, essa decisão “deve ser tomada para não cair na supersaturação do mercado interno, que não gerará preços mais baixos ao consumidor, mas sim preços mais baixos para a matéria-prima gerada por cada produtor”, explicou ele.

Finalmente, a longo prazo, a organização adverte que “se a cadeia continuar em meio a esta incerteza e sem um objetivo comercial claro, é possível que a produção tenha que ser importada do Brasil ou de outro país”.

Neste contexto, a Sociedade Rural Rosario expressou seu apoio aos produtores de leite e instou o estabelecimento de “regras claras do jogo e um plano estratégico para o crescimento da produção argentina”.

Em outubro, as importações chinesas de produtos lácteos caíram novamente, totalizando 16 meses consecutivos no vermelho. A queda em volume dessa vez foi de 11%

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