Mesmo com a produção de leite em baixa nas principais bacias leiteiras do país, a demanda patinando na ponta final da cadeia pesou mais

Mesmo com a produção de leite em baixa nas principais bacias leiteiras do país, a demanda patinando na ponta final da cadeia pesou mais

galão de leite

Foto: Ministério da Agricultura

O preço do leite pago ao produtor caiu no pagamento realizado em março, referente a produção entregue em fevereiro último. Foi a terceira queda consecutiva, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira, 7, pela Scot Consultoria.

Mesmo com a produção de leite em baixa nas principais bacias leiteiras do país, a demanda patinando na ponta final da cadeia “pesou mais”. Considerando a média ponderada dos dezoito estados pesquisados pela Scot Consultoria, o recuo foi de 1,3% em março, na comparação mensal.

Desde o início do ano, a queda acumulada é de 5% para o produtor, mas ainda assim, a referência está 34,4% acima na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar dos preços em patamares mais altos na comparação anual, os custos de produção da atividade subiram 33,8% em março deste ano, em relação a março de 2020, o que mantém as margens da atividade apertadas.

Para o pagamento a ser realizado em abril/21 (produção entregue em março/21), a expectativa é de que o viés de baixa perca força, com a produção de leite caindo nas principais bacias e uma possível melhoria da demanda interna, com a retomada do auxílio emergencial, anunciada para abril.

Segundo os laticínios pesquisados pela Scot Consultoria, para o próximo pagamento, 46% das indústrias acreditam em estabilidade no preço do leite pago ao produtor, 30% falam em queda e 24% estimam alta.

No último mês, três executivos de altíssimo nível, da Danone (França), do Carrefour (França) e da Tereos (França), organizações muito respeitadas e admiradas, em diferentes

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