Possibilidade de maior concorrência estrangeira, com o fim de tarifas antidumping, pode comprometer ainda mais o futuro da atividade

Possibilidade de maior concorrência estrangeira, com o fim de tarifas antidumping, pode comprometer ainda mais o futuro da atividadeq

O alto custo de produção, a baixa remuneração e a falta de incentivo têm diminuído o número de pecuaristas leiteiros em Mato Grosso. De acordo com o presidente da Associação de Produtores de Leite (Aproleite), Valdecir Fernandes, a captação caiu cerca de 18% neste ano.

Para Fernandes, a retirada da tarifa antidumping para importação de leite em pó da União Europeia e Nova Zelândia ameaça o futuro da atividade. “Isso é de total irresponsabilidade com o produtor brasileiro. Na situação que está, a lucratividade é zero. Se entrar uma concorrência dessa no Brasil, estamos liquidados”, diz.

De acordo com o presidente da Aproleite, dos 80 lotes voltados à atividade no cinturão verde, cerca de 10 continuam produzindo. “Como a terra é pequena e a única renda era o leite, muita gente abandonou a atividade quando não deu nem para a subsistência”, afirma.

Leonir da Silva foi um dos maiores produtores de leite da região, com média diária de sete mil litros. Mas as contas também não fechavam e ele precisou mudar o foco da fazenda. Agora, ele investe em gado de cria e engorda. “Não quero mais saber de voltar para o leite enquanto essa política não mudar”, diz.

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