No último ano, a produção brasileira de leite cresceu 2,5% sobre o volume de 2022, somando 24,5 bilhões de litros. No primeiro semestre do ano, os produtores de leite registraram bons resultados. No entanto, nos últimos seis meses o cenário foi mais desafiador.

De acordo com análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA) a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) um fator que interferiu na variação do volume de leite adquirido e industrializado no ano foi o crescente volume de importações de leite.

Em 2023 as importações aumentaram 75% sobre o ano anterior em função de preços mais elevados internamente em relação aos praticados por outros países, como Argentina e Uruguai, que têm se mostrado mais eficientes e competitivos que o Brasil. No ano foram importadas 229 mil toneladas de leite entre janeiro e dezembro.

1. Minas Gerais: A produção no Estado somou 5,83 bilhões de litros, em queda de 37,22 milhões de litros sobre 2022. Minas Gerais lidera o ranking de aquisição de leite, com 23,8% da captação nacional;
2. Paraná: O Estado somou 3,62 bilhões de litros, com aumento de 189,3 milhões de litros sobre o ano anterior e respondeu por 14,8% da produção nacional;
3. Santa Catarina: O Estado ocupou em 2023 a terceira posição do ranking dos maiores produtores, superando o Rio Grande do Sul. A captação foi de 3,20 bilhões de litros e respondeu por 13,1% da captação nacional;
4. Rio Grande do Sul: Caiu para a quarta posição do ranking, com captação de 3,15 bilhões de litros. Juntos, os Estados do Sul se destacaram como a maior região produtora de leite com 40,7% da captação do país;
5. São Paulo: O Estado registrou queda na produção de 117,7 milhões de litros em comparação com 2022. Com isso, a captação se situou em 2,28 bilhões de litros;
6. Goiás: No Estado a captação cresceu 1,4% para 2,20 bilhões de litros em 2023.