A segunda-feira (30) chega ao final com os preços do milho pouco modificados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Amambaí/MS (1,43% e preço de R$ 71,00) e São Gabriel do Oeste/MS (1,49% e preço de R$ 68,00).
A segunda-feira (30) chega ao final com os preços do milho pouco modificados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Amambaí/MS (1,43% e preço de R$ 71,00) e São Gabriel do Oeste/MS (1,49% e preço de R$ 68,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Cândido Mota/SP (0,43% e preço de R$ 70,20), Palma Sola/SC (1,35% e preço de R$ 73,00) e Dourados/MS (1,49% e preço de R$ 68,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a disponibilidade de milho tem crescido gradativamente nos últimos dias. Mesmo assim, com o alojamento de aves e suínos em recuo, boa parte dos compradores está mais ausente, negociando em valores abaixo”.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que os preços do milho tiveram ligeiras baixas em muitas regiões acompanhadas nos últimos dias.

“Entre 20 e 27 de novembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas-SP) recuou 1,17%, fechando a R$ 79,27/saca de 60 kg na última sexta-feira. Em novembro (até o dia 27), a baixa acumulada foi de 3,2%”.

Pesquisadores do Cepea afirmam que a desvalorização do dólar frente ao real e o menor interesse externo têm pressionado os valores nos portos e, consequentemente, no interior do Brasil. “Nesse cenário, o ritmo de negociação está lento”, afirma a nota.

De acordo com a AgRural, 94% da área de milho verão estava plantada até a última quinta-feira (26), contra 91% uma semana antes. A consultoria deve, em dezembro, reduzir novamente sua estimativa de produção que já foi estimada pela AgRural em 20,7 milhões de toneladas em novembro, contra 21,9 milhões em outubro e 19,7 milhões de toneladas na safra 2019/20.

B3

Os preços futuros do milho foram muito voláteis durante esta segunda-feira na Bolsa Brasileira (B3), oscilando entre altas e baixas. As principais cotações registravam movimentações entre 0,40% negativo e 0,46% por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 78,43 com valorização de 0,46%, o março/21 valia R$ 78,30 com elevação de 0,38%, o maio/21 era negociado por R$ 74,40 com perda de 0,40% e o julho/21 tinha valor de R$ 68,78 com ganho de 0,34%.

O preço do milho no Brasil deve seguir alto nessa reta final de 2020 e durante o próximo ano, pelo menos até o segundo semestre, conforme analisa o Rabobank. A demanda aquecida, bons índices de exportação e o câmbio desvalorizando o real ante ao dólar são os principais pontos para dar essa sustentação.

Segundo o analista de grãos do Rabobank, Victor Ikeda, somente um câmbio mais baixo seria capaz de modificar este cenário, mas que, no momento, nada sinaliza esta tendência. Inclusive, o real valendo menos do que o dólar deve ser fundamental para a manutenção da competitividade do cereal brasileiro no mercado internacional.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro, que abriram o dia levemente mais altos, perderam força ao longo do dia e encerrou a segunda-feira desvalorizado na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 5,75 e 7,75 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,19 com perda de 5,75 pontos, março/21 valeu US$ 4,26 com baixa de 7,75 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,29 com desvalorização de 7,75 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,29 com queda de 7,50 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,41% para o dezembro/20, de 1,39% para o março/21, de 1,61% para o maio/21 e de 1,83% para o julho/21.

Já nas movimentações durante o mês de novembro, o milho em Chicago acumulou valorização de 5,28% para o dezembro/20, de 5,71% para o março/21, de 5,67% para o maio/21 e de 5,41% para o julho/21 na comparação com o fechamento do dia 30 de outubro.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho caíram com as boas chuvas caindo em partes das áreas de cultivo no Brasil e na Argentina.

“A preocupação com o tempo seco na América do Sul, especialmente no Brasil e na Argentina, tem favorecido a soja e o milho na semana passada e agora estamos vendo chuvas em partes desses países”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX.

“Quando você está em um mercado meteorológico e de repente o clima muda, você obtém uma reação. Além disso, há alguma liquidação só porque é o fim do mês e alguns dos fundos estão registrando alguns lucros”, disse Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group em Chicago.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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