Os preços internacionais do milho futuro seguem contabilizando baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta sexta-feira (18). As principais cotações registravam quedas entre 2,00 e 3,00 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,92 com desvalorização de 2,75 pontos, o março/20 valia US$ 4,03 com perda de 3 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,10 com baixa de 2,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,15 com queda de 2 pontos.
Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão mais baixos, levando os futuros de dezembro a um teste do fundo de ontem, com os traders marcando o tempo e tentando evitar serem pegos pela pressão da colheita.
Ao mesmo tempo a publicação desta que as notícias sobre a demanda desta semana são variadas. A produção de etanol registrou um pequeno ganho na semana passada depois que as margens melhoraram para as usinas, mas os estoques construídos e a produção total durante as primeiras seis semanas da campanha de 2019 caíram 5% já em comparação com 2018.
Agora o mercado aguarda a divulgação do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre os números de exportação americana.
“Os dados de vendas de exportação devem ser melhores do que os 11,2 milhões de bushels (284.480 toneladas) fracos relatados anteriormente. As vendas precisam ser mais de três vezes esse nível para alcançar a previsão do USDA para a safra 2019/20”, comenta o analista sênior de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr.
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Já na bolsa brasileira, as cotações operam com leves quedas para os futuros do milho. Os principais contratos registravam perdas entre 0,18% e 0,43% por volta das 11h55 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 43,30 com queda de 0,18%, o janeiro/20 valia R$ 43,90 com perda de 0,23% e o março/20 era negociado por R$ 43,70 com baixa de 0,43%.
Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria destacou que esta foi uma semana de maior volatilidade para o cereal, com predomínio de revisões positivas para suas indicações, tanto no mercado físico como nos contratos futuros.
“O indicador do CEPEA subiu 4,5% na comparação semanal, com o último fechamento em R$ 42,15/sc, o maior valor desde 28 de fevereiro deste ano. Os contratos futuros também mostraram reajustes positivos, e o destaque fica para o contrato de nov/19, que subiu 5,38% nos últimos 7 dias”.
A publicação ainda aponta que, “o mercado pouco ofertado segue como principal pano de fundo para os reajustes positivos, com a comercialização travada no spot gerando firmeza ao mercado, enquanto que a demanda interna mais aquecida também colabora para novas altas”.