O indicador do milho Esalq/B3 (B3SA3) encerrou esta quarta-feira cotado a 100,24 reais por saca de 60 quilos, um recorde para o preço do cereal
Milho
A projeção da Datagro para a segunda safra caiu de 85,10 milhões de toneladas (Imagem: Pixabay)

O indicador do milho Esalq/B3 (B3SA3) encerrou esta quarta-feira cotado a 100,24 reais por saca de 60 quilos, um recorde para o preço do cereal na série histórica iniciada em 2004, mostraram dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em meio à firme demanda, oferta restrita e temores com a segunda safra que está em desenvolvimento.

O valor representa mais que o dobro da cotação do cereal registrada pelo índice no mesmo período do ano passado, que estava em 48,78 reais por saca, de acordo com os dados.

“Atentos aos baixos estoques da safra 2019/20 e preocupados com o desenvolvimento das lavouras 2020/21, produtores limitam a oferta de milho no spot”, afirmou o Cepea em nota.

Do lado da demanda, os pesquisadores do instituto disseram que parte dos consumidores precisa recompor os estoques no curto prazo como o setor de carnes, que utiliza o insumo para produzir ração animal.

“Diante disso, os valores do cereal continuam em alta e, portanto, renovando os recordes reais em muitas praças acompanhadas pelo Cepea.”

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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