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11 dez 2024
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Iniciativa pioneira da Nestlé Brasil utiliza biometano nas fábricas para substituir o gás natural, reduzindo as emissões de CO2 e reforçando o compromisso com a sustentabilidade
O plano da Nestlé para expandir o uso do biometano inclui a implementação em outras fábricas e a ambiciosa meta de atingir zero emissões em suas operações.
O plano da Nestlé para expandir o uso do biometano inclui a implementação em outras fábricas e a ambiciosa meta de atingir zero emissões em suas operações.

A Nestlé Brasil está acelerando sua transição para uma matriz energética mais sustentável ao incorporar o biometano em suas operações industriais.

A meta é reduzir em 30% as emissões de CO2 até 2026, começando pelas fábricas de Araçatuba (SP) e, no próximo ano, estendendo a iniciativa para Caçapava (SP) e Triângulo Mineiro. Essa mudança faz parte do plano estratégico da empresa para atingir a neutralidade de carbono em suas unidades fabris nos próximos anos.

 

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O biometano, produzido a partir do reaproveitamento de resíduos orgânicos, oferece o mesmo poder calorífico do gás natural, facilitando sua substituição sem a necessidade de grandes ajustes nos equipamentos.

De acordo com Donir Costa, diretor de engenharia da Nestlé Brasil, essa escolha reflete o compromisso da empresa com soluções energéticas inovadoras. “Iniciamos esse caminho no final da década de 1980 e, desde então, temos buscado liderar a transição para fontes renováveis no setor de alimentos”, disse Costa. disse Costa.

 

Plantas estratégicas e desafios logísticos

As unidades de Araçatuba e Caçapava foram escolhidas por dois fatores principais: o alto consumo de gás natural e a proximidade com fornecedores de biometano, como usinas de açúcar e álcool, além de aterros sanitários. “Esses locais oferecem a infraestrutura necessária para essa transição, além de fortalecer as parcerias locais”, explica o diretor.

 

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Apesar do progresso, Costa destacou os desafios logísticos e de custo associados à implementação do biometano em larga escala. “Hoje o transporte é feito por caminhão, mas nosso objetivo no futuro é usar dutos para permitir o fornecimento a todas as fábricas”, disse ele. Ele também destacou que o custo do biometano ainda é mais alto do que o do gás natural, mas que a tendência é de equalização no médio prazo.

Próximos passos e metas de longo prazo

O plano da Nestlé para expandir o uso do biometano inclui a implementação em outras fábricas e a ambiciosa meta de atingir zero emissões em suas operações. “Queremos que 30% da energia utilizada em nossas fábricas seja proveniente do biometano até 2026, e temos o compromisso de aumentar esse percentual ao longo dos anos”, disse Costa.

Essa iniciativa reafirma o papel da Nestlé como líder na integração de soluções sustentáveis em grande escala, inspirando outros setores a seguir o exemplo.

 

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Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), o consumo de whey protein e outros concentrados de proteína no país cresceu 25% entre 2021 e 2023.

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