Dessa forma, além das fazendas de emissão líquida zero, Nestlé e Embrapa pretendem criar guias e materiais com orientações para os produtores, bem como uma calculadora que mostrará o balanço de carbono das propriedades, utilizando métricas e modelos matemáticos adaptados pela Embrapa.
O projeto visa considerar, em um protocolo amplo, questões como manejo de solo, transporte, manejo e alimentação dos animais e manejo dos dejetos.
A Nestlé realiza medições das pegadas de carbono de fazendas leiteiras do Brasil desde 2018, mas com uma ferramenta que não traduz 100% a realidade brasileira, pois tem como base indicadores globais, sem foco nos climas tropicais.
Com o novo projeto, pretende trazer critérios específicos para o Brasil, incluindo os dados de fazendas em diferentes biomas e sistemas de produção e a criação de planos individualizados para as propriedades.
“Para se chegar ao leite de baixo carbono é preciso adotar diferentes tecnologias, boas práticas de manejo na fazenda, nutrição, estrutura de rebanho e uso de sistemas integrados e florestas plantadas”, afirmou o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre Berndt.
As companhias não detalharam datas previstas para o lançamento do novo protocolo e valores envolvidos na parceria.