Foi iniciado em Manaus o “Projeto de Regionalização da Nestlé” que visa analisar hábitos e preferências do consumidor local por meio de pesquisas de mercado. O projeto pretende identificar ainda a possível necessidade de instalação de uma unidade fabril no PIM (Pólo Industrial de Manaus).
O motivo do interesse da “gigante” da indústria alimentícia na região surgiu após constatação da forte participação do Norte e Nordeste na demanda de produtos Nestlé.
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O volume de vendas da linha Nestlé no Norte/Nordeste representa aproximadamente o dobro da demanda das demais regiões do país. Portanto, a proposta principal do projeto é atender de maneira específica às preferências do público destas localidades. “Uma das etapas do projeto de regionalização baseia-se em visitas de técnicos às residências das famílias para entender melhor os hábitos de consumo e a cultura dos consumidores nesta região”, explicou a assessoria de imprensa da companhia.
A partir deste estudo prévio, a fábrica pretende criar produtos que atendam ao gosto particular do consumidor da região. “A empresa não acredita em consumidores globais. Toda região possui características muito peculiares e para isso disponibilizamos produtos próprios para cada grupo de consumidores espalhados pelo Brasil”, afirmou o presidente da companhia, Ivan Zurita.
Segundo assessoria de imprensa da companhia, a partir da conclusão destes estudos, que ainda não tem previsão de término, será analisada a possibilidade de instalação de uma fábrica da Nestlé na ZFM (Zona Franca de Manaus).
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Recentemente, executivos da empresa reuniram-se em Manaus com o Governo do Estado e planejam um novo encontro, que ainda não tem data prevista. Na primeira visita, a indústria também mostrou interesse em disponibilizar recursos para a Fundação Amazonas Sustentável, conforme a Agecom (Agência de Comunicação do Estado do Amazonas).
O “Projeto de Regionalização da Nestlé” foi iniciado no Nordeste em 2000. Dois anos depois, a empresa criou a diretoria regional Norte/Nordeste com o objetivo de instituir um modelo que atendesse às necessidades específicas desses consumidores. A estrutura permitiu à indústria alimentícia desenvolver produtos e ações de comunicação voltadas especialmente para o público local. Um dos frutos do projeto foi a criação de um café solúvel mais suave (Nescafé Dolca).