ESPMEXENGBRAIND
27 out 2025
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A Nova Zelândia recebe a elite do leite mundial em 2026 para discutir clima, nutrição e inovação sob o lema “Pessoas, Planeta e Economias Saudáveis”.
IDF 2026: o segredo da Nova Zelândia entre tradição e sustentabilidade
Representantes da Federação Internacional de Laticínios (IDF) e do comitê organizador da Cúpula Mundial do Leite durante a cerimônia de entrega simbólica da chave do evento, que será sediado pela Nova Zelândia em 2026.

A Nova Zelândia será o país-sede da Cúpula Mundial do Leite 2026 da Federação Internacional de Laticínios (IDF), o evento mais importante do calendário global do setor lácteo.

A notícia foi confirmada após a entrega simbólica da chave do evento por Sergio Niklitschek e o secretário nacional da IDF, Octavio Oltra, ao futuro país anfitrião.

De 15 a 20 de novembro de 2026, Auckland receberá mais de 1.000 delegados de 42 países — incluindo produtores, processadores, cientistas, acadêmicos e líderes políticos — para debater o futuro da produção de leite em um mundo que busca equilibrar tradição, inovação e sustentabilidade.

🌱 “Pessoas Saudáveis, Planeta Saudável, Economias Saudáveis”

Com o lema “Pessoas Saudáveis, Planeta Saudável, Economias Saudáveis”, a edição de 2026 refletirá o compromisso da indústria global com a sustentabilidade ambiental, a segurança nutricional e a resiliência econômica.

A Nova Zelândia, reconhecida por seus sistemas pastorais eficientes e práticas sustentáveis, mostrará ao mundo como a tradição pode caminhar lado a lado com a tecnologia e a inovação. Segundo a IDF, o evento destacará as histórias de sucesso do país que produz mais de 21 bilhões de litros de leite por ano, um dos volumes mais altos per capita do planeta.

💬 Temas que moldam o futuro do leite

O programa da cúpula trará sessões plenárias, painéis e oficinas práticas. Entre os tópicos principais estarão:

  • Redução de emissões: como o setor lácteo pretende cumprir as metas de gases de efeito estufa até 2030, com foco em soluções baseadas na natureza.
  • Comportamento do consumidor: tendências e percepções que definem as escolhas alimentares do futuro.
  • Nutrição e saúde pública: o papel essencial dos laticínios na dieta humana e na segurança alimentar global.
  • Tecnologia no campo: cercas virtuais, ordenha flexível, uso de big data e automação nas fazendas.
  • Economia do leite: desafios de mercado, modelos de negócio e oportunidades de comércio internacional.
  • Diversidade e inclusão: destaque para mulheres, jovens e comunidades indígenas no setor lácteo.

Além dos debates, os participantes poderão realizar visitas técnicas a fazendas e indústrias neozelandesas, conhecendo de perto o modelo que fez do país uma referência global em bem-estar animal e eficiência produtiva.

🌍 Um evento em um momento decisivo

A Cúpula IDF 2026 ocorrerá em um momento crítico: o setor lácteo global enfrenta desafios climáticos, econômicos e reputacionais. O evento buscará unir diferentes vozes para fortalecer o papel dos laticínios em um sistema alimentar sustentável e inclusivo.

Para a IDF, este será um espaço de inspiração, colaboração e troca de conhecimento científico, reafirmando a missão da federação:

“Nutrir o mundo por meio do avanço do conhecimento lácteo.”

🧭 120 anos de história e liderança global

Fundada em 1903, a Federação Internacional de Laticínios (FIL-IDF) é reconhecida pela sua contribuição na definição de padrões científicos e técnicos que asseguram a segurança e a qualidade dos produtos lácteos em todo o mundo.

Ao longo de mais de 120 anos, a IDF consolidou-se como a principal plataforma de consenso entre países, indústrias e cientistas, promovendo políticas que alinham produtividade, bem-estar animal e responsabilidade ambiental.

🐄 Entre tradição e futuro

A Nova Zelândia, com sua paisagem verde e forte identidade rural, promete mostrar que é possível unir raízes e vanguarda: um país pequeno em território, mas gigante em reputação e inovação.

Como sintetizou um dos organizadores locais, o objetivo é simples e ambicioso:

“Queremos que cada visitante leve da Nova Zelândia não apenas conhecimento técnico, mas também inspiração para transformar o leite em uma força positiva para o planeta.”

*Escrito para o eDairyNews, com informações de Diario Lago Ranco

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