Durante a pandemia, o número de produtores foi reduzido em até 50%.
O SOL DE SAN JUAN DEL RÍO

Um clima de tristeza e desespero está sendo vivido na comunidade de La Torre em Amealco de Bonfil, depois que os produtores consideram que a produção de queijo nesta localidade está em agonia, pois foram severamente afetados pela pandemia de Covid-19, com o número de produtores tendo sido reduzido em até 50% nos últimos dois anos.

Isto foi dado a conhecer por Natividad Arciniega García, uma produtora desta cidade, que disse que há três anos ainda existiam cerca de 200 famílias, ou seja, toda a população, que se dedicavam a aproveitar os derivados do leite para a produção de queijo ranchero, Oaxaca, queijo cottage, creme e iogurte, porém, pouco a pouco esta atividade foi caindo e atualmente diz que há pelo menos 100 produtores que ainda persistem com este trabalho.

Ela mencionou que tradicionalmente a comunidade de La Torre era conhecida por vender queijo requintado e fornecer fornecedores de San Juan del Río, Amealco e até mesmo alguns que vieram do Estado do México e Guanajuato, mas a falta de mobilidade devido à pandemia, juntamente com o fato de nunca terem recebido nenhum incentivo para promovê-los, é o que está sufocando a atividade.

O produtor salientou que no início da pandemia, como eles não tinham recursos suficientes para continuar alimentando suas vacas leiteiras, tiveram que vender metade delas, pois o preço da ração também era muito mais alto do que o que eles tinham comprado antes.

“Primeiro vendemos nossas vacas leiteiras, elas nos davam muito leite por dia, mas tínhamos excedente para vender, não tínhamos como continuar alimentando-as, e agora existem apenas cerca de 100 famílias que continuam a se dedicar a isto. Nunca tivemos nenhum apoio de ninguém para tirar proveito da atividade”.

E foi assim que pouco a pouco a atividade começou a desaparecer até agora, onde mesmo pela segunda vez suspenderam a tradicional feira de queijos que foi realizada no terceiro fim de semana de fevereiro e que em seus melhores momentos reuniu mais de 6.000 turistas.

No caso da comercialização, os produtores estão enfrentando um outro problema, como assinalou Arciniega García que, tendo suspendido a atividade comercial com outros lugares, as pessoas estão agora procurando vender seu queijo de porta em porta ou no mercado de Amealco.

Por esta razão, ele pediu às autoridades que colaborassem com esta comunidade, para que elas pudessem fortalecer e recuperar sua principal fonte de renda.

 

Traduzido com DeepL

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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