Os preços mundiais dos produtos lácteos começaram a subir no último trimestre de 2019, o que foi interrompido com a chegada do Coronavírus.

Os preços mundiais dos produtos lácteos começaram a subir no último trimestre de 2019, o que foi interrompido com a chegada do Coronavírus.

No primeiro trimestre de 2020 houve inversão dessa ascensão, conforme o relatório sobre o setor lácteo do Rabobank.

Predominam as incertezas sobre os preços dos lácteos. A campanha na Nova Zelândia está pior do que o projetado inicialmente (com redução de 1% na produção), o que pode equilibrar parcialmente os preços.

O Rabobank acredita que o padrão de compra da China deverá retornar no segundo semestre de 2020. A demanda chinesa parece estar recuperando, uma vez que a exposição ao vírus fez com que ela caísse ao mínimo. A previsão é de que as importações de lácteos sejam 19% menores em 2020. Estes prognósticos estão condicionados à recuperação econômica na China.

A produção nos Estados Unidos deve ser mantida, mas, a previsão sobre a demanda é mais sombria. Na América do Sul é provável que a produção aumente mesmo com baixas margens baixas para os produtores. As temperaturas amenas do inverno contribuirão para o crescimento da produção na União Europeia.

A combinação de importações chinesas reduzidas, interrupções significativas da cadeia de fornecimento e o aumento dos excedentes de produtos lácteos nas regiões exportadoras manterão a pressão de baixa nos mercados mundiais durante boa parte do ano de 2020.

A previsão do Rabobank para 2020 aponta para um ciclo descendente nos mercados lácteos mundiais como consequência de um crescimento econômico mais débil.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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