A despeito dos alertas feitos pela cadeia produtiva para o cenário caótico provocado pela importação desenfreada de produtos lácteos de Argentina, Uruguai e Paraguai, o governo de Brasil parece mais preocupado em proteger o Mercosul do que os seus agricultores, suas cooperativas e indústrias.
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São cenas tristes no campo, produtores destinando vacas para o abate porque vender o leite tem sido fonte de prejuízo.
Nos últimos oito meses, assistimos com indignação o posicionamento do governo federal com o produtor de leite brasileiro, que beira a irresponsabilidade.

A despeito dos alertas feitos pela cadeia produtiva para o cenário caótico provocado pela importação desenfreada de produtos lácteos de Argentina, Uruguai e Paraguai, o Brasil parece mais preocupado em proteger o Mercosul do que os seus agricultores, suas cooperativas e indústrias.

Após inúmeras promessas de medidas compensatórias, as cotas de importação foram descartadas e o subsídio ao agricultor para compensar a queda vertiginosa de preço ainda não veio.

Enquanto isso, no Uruguai o governo criou um refinanciamento a produtores e indústrias de laticínios com prazo de 15 anos. Já na Argentina há bonificação para produtores que comercializam até 1.500 litros ao dia, o que garante, em moeda brasileira, R$ 0,4232 por litro. Já os produtores que vendem de 1.501 a 5 mil litros/dia recebem o equivale a R$ 0,2821/l.

A este cenário soma-se o fato dos custos no Brasil estarem acima de R$ 2. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) já realizou vários protestos, já fechou as fronteiras com a Argentina e o Uruguai; em conjunto com a Frente da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa já tentou, em vão, sensibilizar ministros e o presidente Lula sobre a situação, gravíssima.

São cenas tristes no campo, produtores destinando vacas para o abate porque vender o leite tem sido fonte de prejuízo. Enquanto isso, indústrias e grandes atacados seguem lucrando com a importação.

Neste cenário, protocolei na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 423/2023 que proíbe incentivos do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem) para unidades industriais que importarem matéria-prima e produtos, como o leite e seus derivados.

O que o governo brasileiro pretende? Acabar com a cadeia produtiva que já perdeu 51 mil agricultores no Estado para o desestímulo com a atividade desde 2015?

 

Deputado estadual Elton Weber (PSB) Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha.

 

 

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