Com novo CEO, marca lança produto sem aditivos em embalagem de papel e está em busca de aquisições para crescer.

Com novo CEO, marca lança produto sem aditivos em embalagem de papel e está em busca de aquisições para crescer.

Há sete anos, a fabricante de laticínios Vigor lançou no Brasil o iogurte grego, mais cremoso e consistente que os produtos disponíveis no mercado até então. A novidade fez sucesso e logo as prateleiras dos supermercados estavam cheias de produtos semelhantes dos concorrentes. Agora, a Vigor se prepara para começar 2020 com um produto que, na sua visão, tem potencial semelhante. Pelo menos na embalagem.

Batizado de Simples, o iogurte que a Vigor lança em janeiro não tem aditivos ou conservantes e vem em uma embalagem de papel, mais sustentável. Segundo a Vigor, é o primeiro iogurte em embalagem de papel do país. “É uma aposta que vai incentivar nossos concorrentes a seguir o mesmo caminho”, afirma Luis Gennari, que assume oficialmente o cargo de CEO da empresa em janeiro. Já o conteúdo do pote tem semelhantes no mercado. O iogurte é do tipo skyr, receita que leva mais leite e tem ganhado espaço no Brasil no mundo. Na linha mais natural, a Danone tem o Danoninho orgânico, por exemplo.

O lançamento da Vigor está em sintonia com a tendência dos “clean label”, ou seja, alimentos que lembram aqueles feitos em casa, sem ingredientes estranhos ao consumidor. O novo produto tem basicamente quatro ingredientes — leite, fermento lácteo, açúcar demerara e geleia de fruta — e será oferecido nos sabores tradicional, damasco e frutas vermelhas. Não há aditivos como corantes, espessantes e conservantes. Já a embalagem é biodegradável, feita principalmente de papel — ela tem 92% menos plástico do que uma embalagem semelhante comum.

A meta é cativar o público preocupado em consumir produtos mais naturais e em gerar menos lixo. Faz parte de uma estratégia que vai nortear a gestão de Gennari à frente da companhia. “Precisamos estar mais atentos ao que quer o consumidor, e a saudabilidade e a sustentabilidade são tendências muito fortes”, diz o executivo. De acordo com dados da consultoria norte-americana Spins, 75% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos naturais, sustentáveis e sem aditivos.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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