Especialistas contam quais são os tipos de queijo minas, suas diferenças e seus benefícios para uma dieta balanceada.
Queridinho das nutricionistas, o queijo minas frescal é uma importante fonte de proteínas.
Queridinho das nutricionistas, o queijo minas frescal é uma importante fonte de proteínas.

Antes de mais nada: queijo minas é só em Minas! Segundo Falco Bonfadini, queijista, proprietário da Galeria do  Queijo e atual conselheiro da associação de queijistas ComerQueijo, existe sim diferença entre queijo branco e queijo minas. Aquele queijinho fresco, branquinho e leve na boca pode ser chamado de queijo frescal, quando vem de diferentes partes do Brasil, mas quando a sua origem é em Minas Gerais, há uma relação cultural estreita com o queijo e aí o nome “queijo minas” pode ser usado sem pudores.

 

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Há diferentes tipos de queijo minas, incluindo o tal frescal. Neste caso, o seu sabor deve estar muito próximo ao do leite, suave e sem odores muito pronunciados. Ele não tem casca, deve ter coloração branca e sua parte interna deve ser lisa ou com poucos furinhos. Para entender melhor sobre esse tipo de queijo, convidamos Bonfadini, que nos deu algumas dicas e informações sobre ele, além da nutricionista e queijista Ana Carla Pichutte que explicou quais são os benefícios do queijo minas para a dieta. Confira.

Como saber se o queijo minas é bom?

Na hora de escolher um queijo frescal na loja, confira a data de validade e evite queijos com a embalagem estufada. Além disso, Falco Bonfadini alerta: “muitos furinhos pequenos, bem pertinhos uns dos outros, pode ser sinal de contaminação. Fuja de queijo fresco com essas características, muito provavelmente, estão contaminados com coliformes fecais causados por falhas na higiene na ordenha ou na produção”.

Quando você estiver à procura do minas padrão, preste atenção na integridade das embalagens (normalmente, à vácuo) e na ausência de bolores.

Quanto tempo o queijo minas pode ficar na geladeira?

Após aberto, o melhor é consumir em 4 ou 5 dias. Ah, e nada de colocar ele mergulhado em água, a melhor maneira de conservar é colocando em um pote fechado e deixando na parte mais fria da geladeira.

O que é queijo minas padrão e quais as suas diferenças para o frescal?

O queijo minas padrão, um velho conhecido dos lares brasileiros, é o que tem textura macia, sabor suave, coloração amarelo-palha, sem casca e com baixo tempo de maturação. O meia-cura, por sua vez, é um queijo que está no meio do caminho entre ser fresco e muito maturado, “é quase como se ele estivesse avançado em um estágio de sua vida”.

 

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Temos também o Queijo Minas Artesanal, por exemplo, que é feito com leite cru tradicional, vem em formas cilíndricas e pode ser mais maturado e amarelinho ou mais fresco e branco. No caso específico dos Queijos Artesanais da Mantiqueira de Minas e Alagoa, eles estão em outra categoria: têm a massa cozida e resultam em um queijo mais duro, parecido com um parmesão italiano.

Quais os benefícios do queijo minas?

Queridinho das nutricionistas, o queijo minas frescal é uma importante fonte de proteínas, que ajudam na construção de músculos, e em cálcio, que auxilia no fortalecimento dos ossos e na contração muscular. Segundo a nutricionista e queijista Ana Carla Pichutte, quando parte das refeições, esse tipo de  queijo traz saciedade. Outro ponto positivo é que ele é um alimento que não possui muitos aditivos, como corantes e conservantes, e, assim, não é considerado ultraprocessado.

Mas, afinal, o queijo minas é mais saudável mesmo? A especialista afirma que, além da presença de proteínas e cálcio na sua composição, ele também é um queijo perfeito para uma dieta com restrição de gorduras e calorias. “Devido à grande quantidade de água presente no queijo minas, ele tem menor densidade calórica quando comparado a outros  queijos, ou seja, tem menos calorias por grama. Isso colabora para que uma maior quantidade de queijo possa ser ingerida com menos calorias, e facilita o processo de emagrecimento”.

Existe algum queijo que possa substituir o queijo minas frescal?

Pensando em aspectos nutricionais, Pichutte diz que é possível alternar o consumo do queijo minas frescal com a ricota, o queijo cottage e alguns queijos de fermentação enzimática como o poivre d’ane e o chancliche. Já em questão de sabor, Falco afirma que o mais parecido seria o strachino, que também é fresco e é feito com leite de vaca, mas queijos frescos com leites de outros animais (ovelha, búfala, cabra) também são boas opções.

Mão na massa

Crepioca recheada com queijo branco pode ser uma ótima opção para o café da manhã
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Foto: Werther Santana | Estadão / Estadão

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Nesta segunda parte da entrevista, Damián e Cristina da NZX falaram sobre o Global Dairy Seminar, um evento importante que ocorrerá em alguns dias em Cingapura, e sobre os novos mercados que impulsionarão a demanda por produtos lácteos nos próximos anos.

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