Economista falou sobre índices adotados em Goiás; também foram ouvidos presidentes da Empaer e Asmat.
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Parlamentares buscam referência em outros estados para definir preço justo aos produtores de MT

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis infrações de ordem econômica na cadeia produtiva do leite e seus derivados em Mato Grosso ouviu, na tarde de quarta-feira (16), o diretor executivo do Instituto de Fortalecimento Agropecuário de Goiás (IFAG), economista Edson Alves Novaes – que discorreu sobre a adoção de índices referenciais dos custos de produção do leite cru, assim como dos preços praticados pelos laticínios na comercialização de derivados lácteos.

Com base em semelhante trabalho anterior realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na unidade “Gado de Leite”, sediada em Minas Gerais, técnicos goianos desenvolveram o Índice do Leite Cru (ILC) que considera os principais custos de produção – entre eles energia elétrica, combustível, alimentação e suplementação mineral – para definir parâmetros de preço para a comercialização do produto.

PARCERIA – Informou que em Goiás, também foi desenvolvido o índice da Cesta de Derivados Lácteos (ICDL), que considera a precificação média dos principais derivados do leite industrializados no estado – queijo muçarela, creme de leite, leite em pó, condensado e longa vida.

“Estes dois índices foram desenvolvidos para servir de parâmetro à precificação do leite cru nas negociações entre produtores e laticínios; infelizmente, a realidade é que a indústria reconhece os índices, mas pouco adotam nos contratos para captação do produto”, lamentou o economista – que mostrou disposição à parceria com a CPI com o fim de auxiliar os parlamentares na formulação e adoção de semelhantes referenciais de custos e preços em Mato Grosso.

ASMAT – Também foi ouvido pelos deputados Carlos Avallone (PSDB) e Gilberto Cattani (União) – respectivamente relator e presidente da “CPI do Leite” – o presidente da Associação de Supermercados do Estado de Mato Grosso (Asmat), empresário Alessandro Morbeck Teixeira, que brevemente informou sobre os preços praticados pela indústria, assim como acerca da margem de lucro dos supermercados.

EMPAER – Finalmente, os parlamentares ouviram o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), que informou sobre as ações de assistência aos produtores de leite no estado – principalmente direcionadas à redução dos custos, por meio da produção própria de alimentação para o gado leiteiro e implantação de unidades geradoras de energia fotovoltaica.

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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