O italiano Calisto Tanzi criou a Parmalat no início dos anos 60, quando queria o título de ‘magnata do leite’. E, de fato, isso aconteceu. Por longas décadas, a empresa alimentícia dominou o comércio mundial.
A principal proposta, para quem não se lembra, era o leite longa vida, que é capaz de manter os nutrientes por até seis meses – o que sempre foi vantajoso para os clientes e os comerciantes. O dinheiro que entrou era tanto que a Parmalat começou a patrocinar a Fórmula 1.
Já no início dos anos 90, aqui no Brasil, a empresa alimentícia fechou uma parceria com o clube de futebol do Palmeiras, alegando uma Era vitoriosa para ambos os lados. Realmente, foi uma parceria e tanto. Porém, anos depois, veio a queda que, até então, era inimaginável.
Em 2003, a Parmalat entrou em uma enorme crise, após dizer publicamente que não tinha mais um saldo de R$ 21 bilhões, na moeda nacional, para se manter. A notícia caiu como uma bomba, principalmente para os acionistas. Por causa disso, a direção precisou declarar falência.
Calisto Tanzi, o italiano criador da empresa alimentícia, chegou a acumular dívidas que triplicavam este valor, mas, ainda assim, fraudou sua falência, escondendo da Justiça quadros valiosos de Picasso, Monet e Vincent van Gogh. Isso tudo para que eles não fossem tomados.
No entanto, o empresário foi descoberto e as peças foram leiloadas em 2019, apenas 2 anos antes de sua morte. Mas, já antes disso, em 2015, a Parmalat conseguiu, pelo menos, voltar a comercializar seus produtos. Até hoje, existem processos judiciais para que a marca consiga se reerguer.
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