Palestra com o economista inicia às 11 horas e será transmitida ao vivo pelos canais do O Presente Rural no Facebook e no YouTube.
Doutor em Economia Aplicada e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins: “A pecuária leiteira já está absorvendo as mudanças promovidas pela disseminação das tecnologias da comunicação e informação (TICS), como a robótica e a inteligência artificial” - Foto: Marcos La Falce/Embrapa Gado de Leite

A cadeia do leite emprega cada vez mais soluções tecnológicas para otimizar atividades do dia a dia, que beneficiam desde o grande até o pequeno produtor, proporcionando aumento de margens de lucro, melhora da produtividade e redução de custos. E para aprimorar ainda mais a produção leiteira no país, o setor adotou há alguns anos estratégias com o conceito 4.0, que alia tecnologia, inteligência e automação, dando um salto em modernidade e produtividade. Esse tema será abordado no Dia do Leite pelo doutor em Economia Aplicada e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, na palestra sobre “Leite 4.0: desafios e oportunidades”, que terá início às 11 horas.

Promovido pelo Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa, a primeira edição do Dia do Leite será realizada no formato híbrido no dia 1º de junho, em Marechal Cândido Rondon (PR), com participação presencial para convidados e com transmissão ao vivo pelos canais do O Presente Rural no Facebook e no YouTube.

ordenha vaca
Foto: Divulgação

Martins vai apresentar um panorama da atividade leiteira diante das transformações tecnológicas que o mundo, cada vez mais conectado, está passando. “Assim como em outras áreas, a pecuária leiteira já está absorvendo as mudanças promovidas pela disseminação das tecnologias da comunicação e informação (TICS), como a robótica e a inteligência artificial”, enfatiza.

O pesquisador também destaca que os consumidores mudaram, o que traz impactos imediatos na lógica de produção. Aspectos como produção limpa, reciclagem, desperdício, bem-estar animal, rastreabilidade, preço justo, preocupação com as comunidades e cuidado com os produtores, entre outros, são cada vez mais levados em consideração. “Pensar em novas soluções para o leite e reposicionar o setor passa ser o caminho, para isso é preciso articulação e união de produtores, indústrias, investidores, transportadores, empresas públicas e privadas de pesquisa e tecnologia e conhecimento de biólogos, zootecnistas, agrônomos, veterinários, físicos, matemáticos, economistas, dentre outras áreas”, evidencia.

Idealizador do Ideas For Milk, o primeiro ecossistema de inovação criado no agronegócio brasileiro, Martins se dedica a estudar a competitividade do setor leiteiro. Atualmente atua também como professor dos cursos de MBA e mestrado em Administração da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG).

Ele também foi por 11 anos chefe-geral da Embrapa Gado de Leite (2004 a 2008 e 2014 a 2021) e pelo mesmo período foi membro da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (CSLEI/Mapa), integrou a equipe de assessoria do Governo de Minas Gerais e participou da direção da Itambé Alimentos por três anos.

Ciclo de palestras
O Dia do Leite inicia às 09 horas com o credenciamento. Após, às 09h30, está marcada a solenidade de abertura com o presidente da Frimesa, Valter Vanzella.

O ciclo de palestras começa às 10 horas, com o secretário de Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, Norberto Anacleto Ortigara, que vai tratar sobre a “Importância do status sanitário das propriedades leiteiras no Paraná”.

E no período da tarde, a partir das 13h30, o engenheiro agrônomo, mestre em Economia Rural, e atual coordenador da Câmara do Leite da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Vicente Nogueira Netto, vai ministrar a palestra “Reflexões sobre o mercado do leite”.

O encerramento da programação do Dia do Leite está previsto para as 15 horas.

Quem faz acontecer
O Dia do Leite é uma realização do Jornal O Presente Rural, em parceria com a Frimesa. O evento tem patrocínio ouro da Sicredi; prata da Biochem, Imeve e Prado Saúde Animal; e bronze da AB Vista, Anpario e Syntec. E conta ainda com o apoio do Sistema Ocepar, Câmara do Leite, Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa e da Associação Brasileira do Produtores de Leite.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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