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31 out 2025
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Executivos do Grupo Piracanjuba visitam Sistema Faeal/Senar e discutem novas oportunidades de investimento e parcerias no setor leiteiro alagoano.
Grupo Piracanjuba visita Alagoas e avalia investimentos no setor leiteiro.
Grupo Piracanjuba visita Alagoas e avalia investimentos no setor leiteiro.

O Grupo Piracanjuba, uma das maiores indústrias de laticínios do país, visitou nesta quarta-feira (29) a diretoria do Sistema Faeal/Senar em Alagoas, em sua primeira visita oficial ao estado como representante de uma empresa que nasceu em Goiás, mas hoje atua em todo o território nacional. A visita teve como objetivo estreitar laços e avaliar futuras parcerias, especialmente após a recente aquisição da sergipana Natulact, produtora de queijos e derivados localizada em Nossa Senhora da Glória, em maio deste ano.

O presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida, e o superintendente do Senar Alagoas, Fernando Dória, receberam os executivos do grupo, que incluíam Marcelo Costa Martins, diretor de Relações Institucionais e Governamentais, Daniel Zanuto, diretor Financeiro, e Luiz Bassetti, diretor Jurídico. “É uma visita de cortesia entre velhos amigos, já que conheço o Dr. Álvaro há alguns anos, desde minha atuação na CNA em Brasília. Temos muito interesse nessa prospecção em Alagoas, pois a proximidade com Sergipe sinaliza novas parcerias futuras, inclusive com planos de termos uma base aqui também”, afirmou Marcelo Costa Martins.

Para Álvaro Almeida, a chegada de uma empresa do porte da Piracanjuba representa um potencial significativo para o setor agropecuário local. “Temos atualmente 1.447 propriedades produtoras de leite atendidas pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar em Alagoas e condições de aumentar esse número de acordo com a demanda do mercado. Temos total interesse em atrair novos investimentos que gerem emprego e renda no meio rural. Uma empresa consolidada como a Piracanjuba agrega valor à nossa cadeia produtiva”, destacou o presidente.

Fundada em 1955 na cidade de Piracanjuba, Goiás, a Piracanjuba começou como uma pequena fábrica de manteiga e, ao longo de quase 70 anos, tornou-se uma marca reconhecida nacionalmente pela variedade e qualidade de seus produtos. Hoje, o grupo possui mais de 200 itens no catálogo e capacidade para processar mais de 6 milhões de litros de leite por dia, com mais de 6 mil fornecedores espalhados por diversos estados do Brasil.

Segundo Marcelo Costa Martins, o grupo possui nove fábricas distribuídas nos estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Sergipe, além de 16 postos de recepção e resfriamento de leite. “Contamos com mais de 4 mil colaboradores e milhões de consumidores que atestam a qualidade da marca. Temos expectativa de investimento superior a R$ 120 milhões entre 2026 e 2028”, acrescentou.

O superintendente do Senar Alagoas, Fernando Dória, destacou a disposição da instituição em apoiar o setor produtivo para futuras parcerias. “Atuamos diretamente junto aos produtores, mas também capacitamos o setor de agroindústria das diversas cadeias produtivas do estado. A expertise da Piracanjuba poderá se somar ao nosso trabalho, gerando benefícios concretos para toda a cadeia leiteira local”, afirmou.

Durante a reunião, foram discutidas oportunidades de cooperação em assistência técnica, gestão e formação profissional. Para Álvaro Almeida, a chegada da Piracanjuba é estratégica para o fortalecimento da agroindústria alagoana. “Nossa representatividade e experiência estão à disposição do grupo. Uma empresa séria e consolidada, como a Piracanjuba, significa inovação, emprego e novos casos de sucesso para produtores de bovino leite, uma das cadeias mais importantes do nosso estado”, concluiu.

A visita do Grupo Piracanjuba evidencia o contraste entre tradição e modernidade no setor leiteiro brasileiro: de uma marca histórica, nascida em Goiás e com quase 70 anos de mercado, à expansão estratégica para o Nordeste, trazendo investimento, tecnologia e novas oportunidades para produtores locais. O movimento também reforça o potencial do estado de Alagoas como polo de desenvolvimento agroindustrial, conectando produtores locais a um gigante nacional do setor de laticínios.

*Escrito para o eDairyNews, com informações de Tribuna

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