O governador destacou a importância para o Paraná receber uma marca tradicional. “Isso gera emprego e renda para uma importante região do Estado. Uma empresa que colabora com o produtor e vem para ajudar o agronegócio paranaense”, afirmou Ratinho Junior.
A primeira unidade, na cidade de Sulina, começa a funcionar em setembro. Com capacidade de processar 150 mil litros de leite por dia e investimento de R$ 30 milhões, a indústria vai gerar no primeiro momento 70 empregos diretos na produção de queijo fatiado. Já a construção da unidade de São Jorge D’Oeste começa em 2020, ao custo de R$ 80 milhões, criando 300 empregos diretos.
O governador colocou a estrutura do Governo à disposição da Piracanjuba para abreviar o processo de instalação no Estado. “Recebemos todo o apoio para que as obras não tenham atrasos, principalmente quanto à necessidade de infraestrutura e energia”, disse Helou. “É um Governo que se preocupa em eliminar burocracias, o que não vemos em outros Estados”, completou.
MUNICÍPIOS – Prefeito de Sulina, Paulo Horn explicou que a instalação da indústria fará uma grande diferença na vida da cidade, de aproximadamente 4 mil habitantes. “A obra está praticamente concluída. A expectativa é muito boa, com a possibilidade de ampliar os turnos de produção e assim criar mais empregos”, afirmou.
O prefeito de São Jorge D’Oeste, Gilmar Paixão, classifica a chegada da empresa como uma revolução para o município, de pouco mais de 10 mil pessoas. “Para uma cidade essencialmente agrícola, essa conquista significa uma mudança muito grande. Empregos que melhoram situação social do município”, disse.
LEITE – De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, o Paraná é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com cerca de 13% da produção nacional. Aproximadamente 90 mil produtores de leite atuam no Estado. Em 2017, segundo os dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram produzidos 4,4 bilhões de litros.
Em 2018, a produção de leite rendeu R$ 5,8 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária do Estado, segundo dados preliminares do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura, perdendo apenas para o frango, soja e milho. “Uma empresa de ponta que reconhece a capacidade do Sudoeste do Paraná de produzir com qualidade e volume, fortalecendo o Estado como um polo competitivo na produção de leite”, ressaltou Norberto Ortigara, secretário da Agricultura e Abastecimento.