Diante dos estragos causados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se mobiliza em um plano emergencial para auxiliar o estado, onde mantém quatro Unidades de pesquisa: Clima Temperado (Pelotas), Pecuária Sul (Bagé), Trigo (Passo Fundo) e Uva e Vinho (Bento Gonçalves).
Gaúcho. Dentre os sintomas da leptospirose em humanos estão dores musculares, na panturrilha, olhos avermelhados e febre alta — Foto: Divulgação/Emater

Diante dos estragos causados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se mobiliza em um plano emergencial para auxiliar o estado, onde mantém quatro Unidades de pesquisa: Clima Temperado (Pelotas), Pecuária Sul (Bagé), Trigo (Passo Fundo) e Uva e Vinho (Bento Gonçalves).

As iniciativas se concentram em uma plataforma regional com o objetivo de minimizar os efeitos dos eventos climáticos adversos na produção agropecuária da Região Sul.

Segundo a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o foco inicial é salvar vidas e atender às necessidades básicas da população gaúcha. Para isso, a Empresa está promovendo uma campanha interna de arrecadação de doações, em parceria com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) e a Associação de Empregados da Embrapa (AEE).

A campanha já arrecadou mais de R$ 70 mil para a Unidade da região mais afetada, em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, com a meta de chegar a R$ 100 mil em breve.

A chefe-geral da Embrapa Agrobiologia (RJ), Cristhiane Amâncio, propôs a utilização do crédito do vale-alimentação para a compra da produção agrícola dos agricultores mais impactados, similar à ação realizada em 2011 para auxiliar as vítimas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro.

Nesse contexto, serão definidas estratégias de apoio à reorganização das redes de produção, circulação e consumo, com o auxílio do Comitê Permanente de Inclusão Socioprodutiva da Embrapa e das Unidades do Rio Grande do Sul.

A Embrapa estabeleceu uma parceria com a Fiocruz através do Comitê Permanente de Saúde Única. A Fundação disponibilizou um assento para a Embrapa na sala de situação em Brasília, onde serão reunidas informações e painéis sobre as fragilidades dos territórios afetados.

Mariane Vidal, da Diretoria de Pesquisa e Inovação, explica: “Estamos criando um espaço para ouvir os representantes dos atingidos pela desterritorialização, agricultores, fornecedores, entidades de classe, entidades de assistência técnica e extensão rural, além de órgãos públicos municipais e estaduais.”

A Embrapa lançará em breve uma página em seu portal com um repositório de informações técnicas sobre sistemas de recuperação de áreas agrícolas e de produção animal.

“As equipes de pesquisa também trabalham no desenvolvimento de estudos para avaliar a aptidão agrícola pós-tragédia, considerando que nem todas as terras poderão ser reocupadas ou consideradas agricultáveis em curto prazo”, afirmam Cristhiane Amâncio e Mariane Vidal.

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