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3 set 2025
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A Polícia Civil de Americana (SP) apreendeu 4 toneladas de suplementos adulterados, entre whey protein e creatina, vendidos pela internet.
⚠️ Suplementos adulterados: 4 toneladas de whey e creatina apreendidos
⚠️ Suplementos adulterados: 4 toneladas de whey e creatina apreendidos

A Polícia Civil de Americana (SP) apreendeu quatro toneladas de whey protein e creatina adulterados, além de insumos e embalagens utilizados na falsificação de suplementos alimentares.

A operação foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na tarde da última segunda-feira (1º), e identificou um centro de distribuição clandestino que atuava sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo informações oficiais da Polícia Civil, os produtos falsificados eram vendidos principalmente por meio das plataformas de e-commerce Mercado Livre e Shopee, alcançando consumidores em estados que iam do Maranhão (MA) até o Rio Grande do Sul (RS).

Durante a ação, uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante e uma adolescente foi apreendida. Ambas foram inicialmente identificadas como funcionárias do local.

A suspeita maior de crime envolve violação à saúde pública, além de falsificação e adulteração de produtos destinados ao consumo humano. Após a audiência de custódia, a mulher foi liberada nesta terça-feira (2).

Como funcionava o esquema?

De acordo com a investigação, os suplementos chegavam em grandes sacos a granel, eram reembalados em potes de plástico e recebiam rótulos e lacres falsificados.

No galpão, os policiais também encontraram uma balança de precisão, uma impressora usada para confeccionar etiquetas com dados da Shopee, centenas de frascos vazios, além de caixas com um pó branco utilizado como matéria-prima para a adulteração.

Todo esse material servia para criar a aparência de um produto original, enganando consumidores que acreditavam estar adquirindo suplementos de marcas conhecidas.

Riscos à saúde

A Vigilância Sanitária foi acionada para o descarte dos produtos, uma vez que foram armazenados e manipulados sem as condições adequadas de higiene.

Segundo os técnicos, o consumo desses suplementos adulterados poderia causar graves riscos à saúde, já que não há garantia da composição nutricional nem da segurança do material utilizado.

As autoridades reforçam que produtos sem registro da Anvisa e fora do padrão de rotulagem oficial podem conter substâncias desconhecidas ou em concentrações inadequadas, o que aumenta a possibilidade de efeitos adversos.

Investigação em andamento

O caso foi registrado como crime contra as relações de consumo e também como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

A Polícia Civil segue em busca de identificar a fábrica fornecedora, localizada em outro município, além de outras pessoas envolvidas na cadeia de distribuição.

A apreensão evidencia a dimensão do comércio clandestino de suplementos no Brasil, que se aproveita do crescimento do consumo de produtos como whey protein e creatina, cada vez mais populares entre praticantes de atividades físicas e esportivas.

As autoridades destacam a importância de que consumidores adquiram suplementos apenas de fontes confiáveis e devidamente registradas junto à Anvisa, para garantir qualidade e segurança.

*Adaptado para eDairyNews, com informações de G1

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