A demanda doméstica vem mostrando uma leve melhora.
Imagem: Pixabay

O preço ao produtor continua em tendência de alta no final do segundo trimestre de 2022, com os indicadores de curto prazo sinalizando que o equilíbrio entre oferta e demanda ainda não foram completamente reestabelecidos. A informação foi divulgada pelo Rabobank, em seu novo relatório.

“Apesar das margens do produtor estarem em território positivo nos últimos três meses, com altas sucessivas no preço ao produtor em 2022 (R$2,54/litro em maio), o longo período de margens baixas ou negativas ajudou a diminuir o potencial de produção brasileiro no campo de curto prazo. Assim, a oferta continua restrita no mercado interno com produção abaixo do esperado no segundo trimestre, após uma queda recorde de 10,5% em volume no primeiro trimestre, conforme a prévia do IBGE”, comenta.

A demanda doméstica vem mostrando uma leve melhora com o aumento de subsídios e desemprego menor. “Este cenário de oferta em queda e demanda levemente melhor tem permitido reajuste de preços nos produtos lácteos, o que tem trazido um alívio de curto prazo para a indústria. Porém, o cenário macroeconômico continua incerto, com inflação (IPCA) projetada para 2022 próxima de 8% segundo o relatório Focus e as incertezas sobre o fim do atual ciclo de aperto monetário do BACEN”, completa.

“Por outro lado, as importações continuam em queda comparadas com 2021, mas, o mercado espera uma alta das importações no terceiro trimestre do ano com o real nos patamares atuais e o preço interno do leite. As exportações continuam pouco competitivas e devem ser menores no terceiro trimestre do ano”, conclui.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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