O pagamento realizado em agosto pelo leite captado no mês de julho teve uma alta estimada em 1,3%, segundo o zootecnista da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro de Lima, chegando ao preço médio de R$ 2,10 por litro.  Apesar do aumento, segundo ele, os custos de produção seguem pressionando as margens de lucro. 
Rafael Ribeiro de Lima – Zootecnista – Scot Consultoria

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Lima explica que, no comparativo com agosto do ano passado, o aumento no preço chega a  26,9% mais esse ano. “No entanto, os custos de produção subiram 30,0% no mesmo período, mantendo as margens apertadas para o produtor”, pontua.

A alta registrada neste último pagamento está mais atrelada à oferta mais enxuta (ainda que a captação esteja aumentando gradualmente), do que pela demanda na ponta consumidora. “Temos um volume menor do que o normal, uma disputa pelos laticínios pelo produto. Ao mesmo tempo, temos uma demanda um pouco melhor do que se via no início do ano, mas ainda assim morna”, disse.

O volume de leite captado no país em julho aumentou 5,2% na comparação com junho, com a produção crescendo fortemente na região Sul e, em menor intensidade, no Sudeste e Brasil Central. Entretanto, na comparação com julho de 2020, o volume captado foi 4,9% menor este ano.

Segundo Lima, a perspectiva para o pagamento de setembro referente ao leite captado em agosto é de viés de estabilidade ou leve baixa.

A companhia tem a meta de dobrar seu faturamento em cinco anos e se estabelecer como uma das principais empresas de nutrição do país.

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