Já na B3, a curva de contratos futuros do milho reagiu e apresentou avanço em todos os vértices até setembro de 2022

Boi: arroba sobe ligeiramente em São Paulo, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada em São paulo, capital, teve um dia de leve alta e passou de R$ 317 para R$ 318, na modalidade a prazo. Ainda assim, na maioria das regiões importantes para o mercado do boi gordo, os preços seguem acomodados em virtude das escalas de abate em posição confortável.

Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de valorização das cotações, porém, o mercado segue ainda indefinido em torno de R$ 325 por arroba no outubro. O vencimento para agosto passou de R$ 316,80 para R$ 317,15, do outubro foi de R$ 322,50 para R$ 323,60 e do novembro foi de R$ 326,30 para R$ 329,00 por arroba.

Milho: saca já acumula queda de 3,2% em agosto

O indicador do milho do Cepea teve um dia de baixa dos preços e já acumula queda de 3,2% em agosto. A cotação variou -1,3% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,45 para R$ 98,16 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 24,81%. Em 12 meses, os preços alcançaram 83,17% de alta.

Na B3, a curva de contratos futuros do milho reagiu e apresentou avanço em todos os vértices até setembro de 2022. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 97,26 para R$ 98,21, do novembro foi de R$ 97,71 para R$ 98,80 e do março de 2022 passou de R$ 99,50 para R$ 99,78 por saca.

Soja: preços seguem com valorizações pequenas

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve mais um dia de leve alta dos preços. A cotação variou 0,27% em relação ao dia anterior e passou de R$ 170,22 para R$ 170,68 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 10,9%. Em 12 meses, os preços alcançaram 38,53% de alta.

Na bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja também apresentaram ligeira valorização e retomaram o patamar do encerramento da semana passada. O vencimento para novembro teve uma alta diária de 0,53% e passou de US$ 13,296 para US$ 13,366 por bushel. A cautela tem sido permanente, pois os investidores pretendem esperar o relatório do USDA para definir uma direção.

Café: mais um dia de alta consistente no Brasil e em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro acompanharam novamente a alta das bolsas internacionais. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 985/990 para R$ 1.020/1.030, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 1.000/1.010 para R$ 1.025/1.030 por saca.

Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram alta consistente pelo segundo dia consecutivo e voltaram a superar o patamar de US$ 1,80 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 1,48% no dia e passou de US$ 1,7935 para US$ 1,82 por libra-peso. A questão climática segue dominando as negociações.

No exterior: Senado dos EUA aprova plano de infraestrutura de Joe Biden

Conforme o esperado, o Senado dos Estados Unidos aprovou por 69 votos a 30 o plano de investimentos em infraestrutura do governo de Joe Biden. O pacote prevê investimentos que somam cerca de US$ 1,2 trilhão. Porém, agora, o partido democrata deve pressionar e entrar em negociações para aprovar um plano com valores ainda maiores na Câmara dos Representantes.

Os principais índices de ações dos Estados Unidos reagiram positivamente à aprovação, mas o Nasdaq, que concentra empresas de tecnologia, fechou o dia em queda. No restante da semana, os investidores estarão focados em dados de inflação nos EUA, com a divulgação de índice de preços ao consumidor e ao produtor para o mês de julho.

No Brasil: dólar cai e volta a ficar abaixo de R$ 5,20

Após três dias de altas, o dólar recuou e voltou a ficar abaixo de R$ 5,20 com o mercado interpretando a ata da última reunião do Copom como mais favorável a um aumento maior nos juros. Dessa forma, o dólar comercial caiu 0,96% e foi a R$ 5,197. Enquanto isso, o Ibovespa teve uma queda de 0,66% e ficou cotado a 122.202 pontos.

O IPCA de julho ficou dentro das estimativas e teve variação de 0,96%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula alta de 4,76% no ano e de 8,99% nos últimos 12 meses. Os gastos com energia elétrica e gasolina seguiram como destaques para a aceleração da inflação.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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