Os preços dos derivados lácteos no mercado atacadista registraram importante elevação ao longo de março, refletindo a baixa disponibilidade interna de leite e recuo nos estoques industriais.

Todos os principais derivados tiveram altas contínuas de preços, com destaque para o leite UHT e o queijo muçarela, com valorizações de 17,4% e de 19,9% sobre fevereiro. A aproximação da entressafra e a baixa oferta de leite tem viabilizado os repasses de preços junto aos varejistas. No mercado Spot, o mês de março também foi de valorização do leite cru, com forte alta na segunda quinzena.

Preco dos derivados lacteos tem forte valorizacao em marco 1

Conseleites indicam aumento nos preços

Em março/22, o preço do leite ao produtor registrou elevação na comparação com o mês anterior, fechando em R$2,21 por litro. Para o pagamento de abril, os Conseleites indicaram movimentos de alta, em linha com o observado no mercado atacadista e Spot. No Paraná e Santa Catarina as altas estimadas ficaram próximas de 10%. Em Minas Gerais a elevação prevista foi de 2,8%.
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Farelo de soja e milho registram pequena desaceleração nos preços

Nos mercados de milho e farelo de soja, houve uma pequena queda de preços no final de março em função de uma maior pressão de venda dos produtores e maior volume de estoque das tradings. Ainda assim o farelo seguiu acima de R$3.000 por tonelada no Paraná e o milho próximos dos R$100/saca na praça de Campinas. A recente valorização cambial também contribuiu para esse arrefecimento nas cotações. No entanto, o conflito na Rússia-Ucrânia tem colocado diversas incertezas nestes mercados, inclusive sobre a viabilidade de plantio de milho na Ucrânia, um dos grandes exportadores do cereal. No mercado pecuário, as cotações do bezerro registraram pequeno recuo ao longo de março, devido a maior oferta de animais. O mercado de boi segue firme.
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Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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