A estiagem que atinge o estado está afetando demais a produção de milho e soja. No entanto, além dessas duas culturas, outro ponto que preocupa é a produção de leite e os preço.
Quem vai ao supermercado já nota o preço do produto elevado.
Quem vai ao supermercado já nota o preço do produto elevado.
A produção de leite pode ficar menor neste período. Quem vai ao supermercado já nota o preço do produto elevado.

A falta de chuva faz com que as pastagens diminuam e o gado leiteiro sofra com a falta de alimentos e a desidratação.

De acordo com o secretário-executivo do Sindilat e coordenador do Conseleite, Darlan Palharini, o preço do leite, nos supermercados varia entre R$ 4,00 e R$ 5,00, dependendo a região e a marca do produto. Outro ponto que é notório, é o reajuste no valor dos derivados, como iogurte, queijos e outros.

Palharini explica que além da estiagem, o momento é de entre safra no setor leiteiro. Durante essa época do ano, normalmente a produção cai e a falta de chuva apenas contribui para que essa defasagem fique maior.

Mesmo assim, o Sindilat não acredita que o leite voltará ao preço que chegou no ano passado, quando ficou acima de R$ 8,00 em alguns locais, superando todas as estatísticas históricas do produto.

Conforme o secretário-executivo, mais de 90% do rebanho gaúcho tem como origem o gado europeu. Desse modo, as altas temperaturas também impactam na produção, pois os animais não estão acostumado com tamanho calor e acabam ficando indispostos, produzindo menos. Palharini lembra ainda do custo de produção elevado, que é outro desafio aos produtores.

Mesmo assim, o secretário acredita que o preço deve se estabilizar nos próximos meses, com pequenos ajustes, mas nada que possa limitar o consumo.

Em outubro, as importações chinesas de produtos lácteos caíram novamente, totalizando 16 meses consecutivos no vermelho. A queda em volume dessa vez foi de 11%

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