Segundo economista da Embrapa Gado de Leite, importações seguem altas, mas vêm caindo ao longo do primeiro trimestre
"com o período de entressafra se acentuando, a tendência é de que os preços continuem subindo, devido à menor captação no campo"

Pelo quarto mês consecutivo houve alta no preço pago pelo leite ao produtor, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O leite captado em fevereiro e pago no final de março subiu 3,8%, chegando a um preço médio de R$ 2,23/litro na “Média Brasil” do Cepea.

De acordo com Glauco Rodrigues Carvalho, economista da Embrapa Gado de Leite, este é um período em que os custos de produção estão mais acomodados, e desta forma, aqueles produtores mais eficientes conseguem garantir certa margem.

Carvalho explica que, com o período de entressafra se acentuando, a tendência é de que os preços continuem subindo, devido à menor captação no campo.

Sobre as importações de leite, o economista destaca que os níveis ainda continuam elevados, mas que vêm diminuindo, tendo sido importados cerca de 200 milhões de litros em janeiro, 180 milhões em fevereiro e 150 milhões em março. “Com os decretos sendo feitos em âmbito estadual para tentar frear parte do volume importado, devemos começar a ver resultados a partir da segunda quinzena de abril ou na primeira de maio nos dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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