Em junho, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,01%, depois de salto de 1,81% em maio. O resultado levou o índice a acumular alta de 18,04% nos 12 meses até julho, de 18,78% em junho.
Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que as maiores influências positivas no resultado de julho vieram de alimentos –impacto de 0,69 ponto percentual, após alta de 2,97%– e refino de petróleo e biocombustíveis –impacto de 0,46 ponto e aumento de 3,45%.
“Os destaques no mês foram os grupos de alimentos e de refino de petróleo e biocombustíveis. Os dois juntos responderam por 1,15 ponto percentual da variação ocorrida no mês de julho”, disse o gerente do IPP, Manuel Campos.
Segundo ele, entre os alimentos os produtos que mais influenciaram o resultado foram leite e derivados, açúcar, derivados de soja e carnes. No refino de petróleo, o destaque ficou para óleo diesel e gasolina.
Já as maiores variações mensais ficaram por conta de fabricação de produtos do fumo (7,01%), metalurgia (-4,03%), refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%) e alimentos (2,97%).
Entre as grandes categorias econômicas em julho, os custos de bens de capital subiram 2,14%, enquanto os bens intermediários tiveram alta de 1,08% e os bens de consumo avançaram 1,28%.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.