Com a medida, que só pôde ser tomada após o término do prazo do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no final do mês de dezembro de 2016 por um período de três anos entre o Executivo e os proprietários do laticínio, finalmente os moradores dos bairros vizinhos se verão livres do mau cheiro exalado por duas lagoas formadas pelas sobras do processo de produção.
A fábrica foi instalada naquele endereço no começo dos anos noventa do século passado, pouco depois da emancipação do município, ocorrida em 1988, quando a área ainda era completamente desabitada e fazia parte do Bairro Industrial. Em 1993, a Cooperlucas assumiu o controle do empreendimento por alguns anos como incentivo à verticalização da produção primária.
Segundo o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Albieri, a empresa proprietária tinha arrendado a linha de produção de leite para essa cooperativa do Norte do Estado e há mais de seis meses a industrialização do produto no local cessou. “A área do laticínio vem sendo usada somente como ponto de entrega e de transbordo da produção leiteira para que a cooperativa leve para seu município de origem”, explica.