Guilherme Abrantes, presidente do Silemg, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais, admite que o pequeno produtor de leite está encolhendo, mas não a produção porque estão vindo grandes produtores de leite para produzir com volume e o pequeno produtor as vezes não consegue acompanhar isso.
Silemg
Brinde ao leite. Na sede da Fiemg, durante assembleia geral do Silemg - sindicato que representa as indústrias de laticínios em Minas Gerais - o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Fernando Passalio de Avelar; o o presidente do Silemg, Guilherme Abrantes; o presidente do Sistema Fiemg, Flávio Roscoe; o deputado estadual Antônio Carlos Arantes; e o vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg, Renato Laguardia. — Foto: Sebastião Jacinto/divulgação

Guilherme Abrantes, presidente do Silemg, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais, admite que o pequeno produtor de leite está encolhendo, mas não a produção porque estão vindo grandes produtores de leite para produzir com volume e o pequeno produtor as vezes não consegue acompanhar isso.

Outra dificuldade é a difícil sucessão familiar com o filho do produtor quer ir para a cidade.

“O preço do leite este ano ficou muito caro devido a um problema climático no ano passado (faltou chuva e a vaca não produziu o bezerro) mas ano que vem já teremos maior normalidade”, disse.

Preço do leite

Durante assembleia geral do Silemg, Guilherme Abrantes disse que o preço médio do litro de leite pago ao produtor está na casa de R$ 3,10.

Sobre a possibilidde de aumentar o preço pago ao produtor, ele diz que quem dita o mercado é o consumidor, então o excesso ou a falta de leite na gôndola é que dita o preço e faz a indústria acelerar a compra ou não.

“O melhor cenário para a indústria é uma estabilidade de preço que atenda tão bem o produtor e a indústria é o sonho de todos nós”, avalia. Atualmente, são mil laticínios em Minas Gerais e a produção é de 9 bilhões de litros de leite por ano.

Copo de leite

O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio de Avela, disse que o governo Zema tirou da órbita da indústria e do setor produtivo de leite 638 normas que foram revogadas.

Mas ele apontou para uma norma que precisa ser aniquilada.

“É o absurdo da norma 1252 onde o pé direito do laticínio deverá ter a altura adequada, por orientação do fiscal. ou seja, colocou qualquer um numa posição de hipossuficiência de acordo com a opinião do fiscal. Essa norma é de 2012 e já vai para consulta pública”, apontou. ”A cada 3 copos de leite que se toma no Brasil, um sai de Minas Gerais. A força de vocês é importantíssima”, elogiou.

Indústria

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse que o governo Zema é acolhedor e pensa com mentalidade empresarial e como motor de desenvolvimento.

“Os agentes de desenvolvimento somos nós empreendedores e não o governo. Esse governo tem tentado desburocratizar o emaranhado de amarras que fazem de tudo para impedir que o empreendedor possa prosperar no Estado. E ainda tem um monte de coisa a ser feita”, admitiu Roscoe. O dirigente espera um trabalho de pró-desenvolvimento de Minas Gerais na Assembleia Legislativa. “Acredito na classe política”, afirmou.

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