Em recente boletim do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla), foi revelado que a produção de leite do país no mês de outubro sofreu uma contração interanual de 4,3%, o pior desempenho mensal em quatro anos.
leite
A produção nos meses restantes do ano se manterão com taxas interanuais negativas, em comparação com o ano anterior

Esta queda, que representa aproximadamente 1 bilhão de litros, é atribuída principalmente à seca generalizada e prolongada que afetou diversas regiões produtivas. Apesar de em outubro registrar crescimento mensal entre 1 e 2%, este ano houve redução de 0,2%, desafiando a tendência histórica.

A falta de chuvas impactou negativamente na disponibilidade de pastagens e reservas forrageiras, gerando um cenário desafiador para os produtores de leite.

A este contexto, se somam as pressões econômicas enfrentadas pelos produtores, especialmente a relação desfavorável entre o preço do leite e o custo de insumos essenciais, especialmente concentrados.

A seca e as distorções econômicas

A conjuntura econômica e climática levou à redução de 1,2% da produção de leite de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Além disso, à medida que se fecha o ano, o OCLA projeta um panorama com várias interrogações para a produção de leite na Argentina em 2023. De acordo com o Observatório, estima-se que a produção nos meses restantes do ano se manterão com taxas interanuais negativas, em comparação com o ano anterior, com quedas projetadas entre 5% e 7%. Isto resultaria em redução de -2% em 2023, na comparação com 2022.

Pela análise do OCLA, que também mostra a evolução dos “sólidos totais”, durante os primeiros dez meses do ano, o indicador registrou diminuição de 1,4%, em comparação a redução de 1,2% do volume produzido. Estes dados evidenciam uma leve diminuição no teor de sólidos presentes no leite.

 

 

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A venda abaixo do custo de produção, o chamado dumping, está sob investigação no Ministério da Indústria e Comércio.

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