Três famílias, provenientes de diferentes assentamentos, têm se destacado e mostrado a força do setor leiteiro, através da sua capacidade de gerar renda.
O superintendente regional do Incra, Fabrício Fardin, ressalta que a pecuária leiteira contribui para o aumento da capacidade produtiva dos assentamentos, além de promover o amadurecimento das famílias, que encontram diversas possibilidades de gestão dos seus lotes.
As famílias Trevizani, residentes no assentamento Travessia, têm obtido ótimos resultados com a produção de café, leite e milho. Três gerações trabalham juntas nessa empreitada, com o pai, a mãe, os filhos e a nora contribuindo para a produtividade da propriedade. A família começou sua história em 2003, ano de criação do assentamento, adquirindo três vacas com recursos próprios.
Ao longo dos anos, foram feitos novos investimentos, como a compra de mais vacas e o acesso a financiamentos, resultando no aumento do rebanho e na diversificação das atividades produtivas. Atualmente, eles possuem 28 vacas, sendo 16 em lactação, além de touros e bezerros.
A venda de bezerros e a venda de leite para um laticínio geraram uma boa renda para a família. Além disso, eles investiram na reforma da cafeicultura, adquirindo novas mudas e equipamentos, o que melhorou ainda mais a qualidade de vida da família.
No assentamento Novo Sonho, localizado em Ecoporanga, o casal Leidimar Gonçalves Barbosa e Joaquim Antônio da Silva tem se dedicado à produção de leite e a outras atividades agrícolas.
Eles começaram com uma vaca e, com o acesso a créditos, foram aumentando o rebanho ao longo dos anos. A atividade leiteira tem sido a principal fonte de renda da família, que também complementa sua renda com a venda de ovos e leitões. Os planos para o futuro incluem o aumento das pastagens e a aquisição de silagem, visando o crescimento da atividade.
No assentamento Boa Vista, também em Ecoporanga, o casal José Ivaninho Almeida da Silva e Fátima Aparecida Vieira da Silva Alves se dedica ao cultivo de café e à pecuária leiteira. O casal recebeu o Título de Domínio em 2022, o que garante a permanência no assentamento.
Eles iniciaram o trabalho com gado leiteiro em 2010, adquirindo as primeiras vacas. Com o acesso a financiamentos, expandiram tanto a atividade leiteira quanto a produção de café. Com nove vacas, eles fornecem uma média de 95 litros de leite por dia para um laticínio da região. Além disso, eles têm investido em outras fontes de renda, como o cultivo de pimenta-do-reino e a apicultura.
Essas famílias são exemplos de sucesso na produção de leite nas áreas de reforma agrária do sul do Espírito Santo. Através do trabalho árduo, do acesso a crédito e do investimento em novas tecnologias, elas têm conseguido aumentar sua renda e melhorar sua qualidade de vida. A diversificação das atividades produtivas e a busca por novas fontes de renda têm sido fundamentais nesse processo.
Em resumo, as áreas de reforma agrária no sul do Espírito Santo têm se destacado na produção de leite, com famílias que conseguiram superar as dificuldades e se tornaram exemplos de sucesso. A pecuária leiteira tem se mostrado uma opção viável e lucrativa, complementando a produção de café e proporcionando uma melhor qualidade de vida para essas famílias. Com investimentos em tecnologia e acesso a crédito, elas têm conseguido aumentar sua renda e contribuir para o desenvolvimento econômico da região.
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