Pesquisar
Close this search box.
18 dez 2024
Pesquisar
Close this search box.
Criadores buscam medidas semelhantes às adotadas por outros Estados
Nos últimos dez anos, a cadeia leiteira do Rio Grande do Sul perdeu cerca de 50% de seus produtores — Foto: Getty Images
Os produtores de leite do Rio Grande do Sul vêm reforçando junto ao governo do Estado pedidos para medidas de apoio ao setor, seguindo exemplos de outros Estados. Os criadores gaúchos reivindicam medidas semelhantes que ajudem a recuperar e reorganizar a cadeia leiteira.

Em Minas Gerais, o governo local publicou decreto que suspendeu benefícios aos importadores do produto para a proteção e recuperação do setor. Goiás também anunciou recentemente a retirada dos benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países.

Já o governo do Paraná publicou decreto que muda a regra para cobrança de ICMS sobre a importação de leite em pó e muçarela. Antes isentos do tributo, agora a alíquota passa a ser de 7%.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, lembra que, nos últimos dez anos, a cadeia leiteira do Estado perdeu cerca de 50% de seus produtores, sendo famílias inteiras que extinguiram suas atividades.

“Tanto em nível federal quanto estadual, as ações até agora tomadas resultaram em poucos benefícios”, reclama.

Tang defende que o governo gaúcho tome algumas medidas unilaterais, ou seja, independentemente das ações nacionais, como taxar as empresas que usam produto importado ou identificar quem está usando leite nacional e ajudando a cadeia produtiva.

Ele reforça que a inundação das importações, em especial dos países do Mercosul, “transbordaram o balde de problemas” vividos pelo setor.

“Já que temos Mercosul, que nada dá para fazer, temos que ter ações locais para que se possa ajudar os produtores e também a indústria local que não importa. Esta também acaba sendo prejudicada quando o outro pega esse leite em pó que vem de fora, mais barato e subsidiado. Os Estados são diferentes, não precisa copiar as medidas, mas o problema é igual para os produtores no país todo”, ressalta.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

Você pode estar interessado em

Notas
Relacionadas

Mais Lidos

Destaques

Súmate a

Siga-nos

ASSINE NOSSO NEWSLETTER