No Rio Grande do Norte, precisamente na região Sérido, está um desânimo geral entre os produtores de leite.
leite
Entenda por que os produtores de leite em alguns municípios do Seridó já começaram a tirar o produto só uma vez no dia, contrariando donos de laticínios

Segundo eles, ter que tirar dinheiro do bolso todo mês para pagar o prejuízo é uma grande furada.

“Não tem quem aguente. Soja, milho, diesel, energia elétrica, e a mão de obra, todos com valores nas alturas e o leite que é um produto perecível, não tem como você produzir e estocar por muito tempo para que possa aguardar uma valorização!”, diz seu Francisco que é produtor há 30 anos .

“Todo mês em queda frequente, o preço pago pelo litro do produto é em média R$ 2,35, uma verdadeira miséria, enquanto o kg de queijo sobe todo mês em Natal e Mossoró”, completou.

Resumindo, para o empresário, não compensa mais. “Do jeito que tá, só dá para os donos de laticínios, se a gente não mudar nossa forma de produzir logo, no final vai ser quebradeira geral”, explica o produtor.

“Hoje, é mais interessante para o produtor, deixar os bezerros mamar e tirar o leite só uma vez. Com isso diminuí a produção, o Bezerro fica gordinho, o proprietário reduz as despesas e trabalha menos, basta apenas o produtor usar a cabeça”, disse Seu Francisco.

Em grupos de “ZAP DE PRODUTORES” muitos agropecuaristas de Caicó, Jucurutu e Jardim de Piranhas, estão se organizando para reduzir a produção de leite nas próximas semanas, em muitas fazendas o leite já começa a ser tirado só uma vez no dia.

Empresa assumiu fábrica em 2020 e, quase cinco anos depois, comemora aumento não apenas do tamanho da planta, mas de postos de trabalho e de capacidade de processamento de leite.

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