/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/6/0/sBZcg9SWuATeGhIBcccg/queijos.jpg)
Produtores de queijo artesanal do Campo das Vertentes tiveram que reduzir a produção por causa dos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Produtores de queijo artesanal do Campo das Vertentes tiveram que reduzir a produção por causa dos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Com a crise financeira, eles buscaram reduzir os custos da produção e aderir à venda pela internet.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a região possui pelo menos 60 produtores de diversos tipos de queijo em cidades como São João del Rei, Santa Cruz de Minas, Tiradentes, Barroso e Madre de Deus de Minas e todos foram diretamente afetados pela crise.
A produtora Lúcia Maria Resende vendia o produto para mercados, empórios e feiras. Desde o início da pandemia, as vendas caíram cerca de 90%. O estoque da queijaria está lotado, com três mil peças maturando.
A produção de leite caiu de 250 litros para 190, assim como a de queijos artesanais, que diminuiu de 50 peças por dia para 20. Além disso, Lúcia vendeu animais e diminuiu a ração das vacas.
O preço dos produtos foi reduzido em 20%. “Com a decisão de fazer uma promoção pra incentivar as vendas, nós aderimos ao delivery e estamos atendendo e entregando na região. Conseguimos aumentar um pouco o movimento”, explicou Lúcia.
A produtora Joelma Tarôko também teve que adotar medidas semelhantes e passou a vender parte do leite produzido para laticínios do Campo das Vertentes.
“Diminuímos a produção de queijos pela metade. Só estamos fabricando em um período do dia e o restante do leite mandamos para laticínios, porque é uma forma de ter algum rendimento”, explicou a produtora.
Para auxiliar os produtores, o Campo Experimental Risoleta Neves da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em São João del-Rei cedeu parte da estrutura para atendimento a produtores de queijo artesanal durante a pandemia do coronavírus. Duas câmaras frias do laticínio da unidade foram disponibilizadas para armazenar produtos da Associação da Região do Campo das Vertentes.
O pesquisador da Epamig, Daniel Alves, explicou que, com os devidos cuidados, os queijos preservam suas características por um período prolongado.
“Os queijos mantidos sob refrigeração a 4ºC e sem embalagens podem ser armazenados por mais de três meses. E as alterações sensoriais são mínimas”.
O local de armazenamento e produto requerem atenção especial. “A umidade da sala que deve estar entre 70 e 85%. Quanto aos queijos, eles devem ser virados com frequência e suas cascas devem ser limpas para evitar a proliferação de bolores”, orientou Daniel.
O atendimento aos produtores, bem como a entrega e retirada dos queijos são feitos de acordo com as orientações de segurança preconizadas pelas autoridades de saúde e também conforme as normas de contingenciamento adotadas pela Epamig.
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