A Agroindústria Familiar Bella Vista, da produtora Daniela de Oliveira Fendt, se localiza em Nhú-Porã, interior de São Borja. O empreendimento lácteo e de queijos está ativo desde 2019, e tem assistência técnica da Emater/RS-Ascar.
Bella Vista participa de feiras e também comercializa seus itens em estabelecimentos comerciais do município, e está inserida nos Mercados Institucionais, fornecendo produtos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o 2° Regimento de Cavalaria Mecanizado, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O leite produzido na propriedade é transformado nos seguintes derivados: queijos colonial e minas frescal, de iogurte e temperado, manteiga comum e temperadas com chimichurri, orégano, tempero verde, alho e pimenta calabresa, além de requeijão, doce de leite, ambrosia e leite integral tipo C, disponibilizado em embalagens descartáveis de um e dois litros. Visando qualificar cada vez mais os produtos, Daniela fez cursos na Escola de Queijos no Brasil, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
O Queijo Bella Vista Premium é um dos produtos que recebeu premiações recentes em concursos estaduais, como o Concurso de Queijos Artesanais do Rio Grande do Sul. Em 2022, foi premiado com a Prata, enquanto, neste ano, ficou com o Bronze.
Daniela destaca o sabor adocicado do queijo, após quatro meses de maturação. Apesar de ser um queijo com maturação longa, é macio, pois a massa é cozida. A produtora relata ainda que, neste ano, o doce de leite também ganhou a Medalha de Ouro no mesmo evento. Acredito que o diferencial dele são os ingredientes, leite próprio, açúcar e bicarbonato, pontua.
Daniela analisa a importância para a agroindústria receber reconhecimentos em seus produtos. Como nossa região não tem tradição em laticínios e ficamos distantes dos demais produtores, essa premiação vem para coroar nosso trabalho. Agradecemos muito o apoio prestado pela Emater e principalmente do extensionista Odacir Decol, que está sempre nos auxiliando, ressalta.
O extensionista Odacir Decol diz considerar as premiações recebidas como reconhecimento pelo trabalho e dedicação da família perante a atividade, desde a produção da matéria-prima com qualidade positiva. Também, a participação em concurso e as premiações acabam sendo uma forma de divulgação e propaganda da agroindústria e seus produtos.
Como extensionista, fica o sentimento de gratificação por ver uma agroindústria assistida pelo Escritório da Emater de São Borja ganhando destaque pela qualidade de seus produtos. Com certeza, esse exemplo positivo motiva as outras agroindústrias, além de despertar interesse de outras famílias pelo tema, afirma.
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