Veja qual é a posição do Brasil entre os clientes de laticínios do Chile.
Os Estados Unidos são o principal país de destino dos produtos lácteos chilenos. Leite
Os Estados Unidos são o principal país de destino dos produtos lácteos chilenos.

De acordo com os dados do Boletim de Avanço do Comércio Exterior de Produtos Lácteos elaborado pelo Escritório de Estudos e Políticas Agrícolas -Odepa-, reproduzidos pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de produtos lácteos em janeiro e julho de 2024 totalizaram US$ 151,8 milhões, o que representa um aumento de 7,51% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No primeiro semestre de 2024, os embarques de lácteos registraram um aumento de US$ 10,6 milhões em relação ao mesmo período de 2023, um aumento devido principalmente ao crescimento observado nos principais países de destino dos embarques domésticos.

 

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Um detalhamento dos dados mostra que o principal destino dos produtos lácteos chilenos continua sendo os Estados Unidos, com uma participação de 22,6% do total, representando vendas de US$ 34,3 milhões e um aumento de 4,3% em relação ao ano anterior.

Os Emirados Árabes Unidos mantêm a segunda posição com uma participação de 18,0% e mostram um aumento de 17,1% com embarques que totalizam US$ 27,3 milhões, enquanto o México é o terceiro colocado com 14,6% do total das exportações, com embarques que totalizam US$ 22,2 milhões, o que se traduz em um aumento de 40,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Colômbia, na quarta posição, representa 9,3% do mercado, com exportações avaliadas em US$ 14,1 milhões, valor 30,4% superior ao registrado em 2023. Em quinto lugar está o Peru, representando 7,5% do total, com embarques de US$ 11,4 milhões, o que representa uma queda de 3,2% em relação a maio de 2023.

O sexto país é o Brasil, um mercado com uma participação no total de 6,7% e que apresenta um aumento de 165% em relação ao ano anterior, o que se traduz em remessas de US$ 10,3 milhões.

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De acordo com os dados da Odepa, o leite condensado continua sendo o produto lácteo mais exportado pelo setor. Dentro do valor total das exportações, ele representa 24,8%, atingindo um faturamento total de US$ 37,3 milhões, um valor que se traduz em um aumento de 4,7% em relação ao ano passado. Em termos de volume, os embarques de leite condensado aumentaram 8,1% em relação ao ano anterior, totalizando 16.654 toneladas.

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Em segundo lugar, com uma participação de 19,8% do total, ficaram outras preparações à base de leite, cujas vendas aumentaram 14,1% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 30,1 milhões. Em termos de volume, os embarques dessa categoria aumentaram 12,6% em relação ao ano anterior, totalizando 6.867 toneladas.

Da mesma forma, as exportações de queijo, que representam 14,6% do mercado, registraram um aumento de 18,6% nesse período em comparação com 2023, totalizando embarques de US$ 22,2 milhões. Em termos de volume, os embarques de queijo aumentaram 19,9% em relação ao ano anterior, totalizando 4.670 toneladas.

Enquanto isso, o leite em pó integral (WMP), com uma participação de 13,3% do total, registrou um aumento de 68,0% em relação a 2023, atingindo um valor de US$ 20,2 milhões. Em termos de volume, os embarques de WFE aumentaram 75,6% em relação ao ano anterior, para 5.461 toneladas.

As preparações alimentícias responderam por 6,6% em julho, com embarques de US$ 10,1 milhões, uma queda de 27,3% em relação a 2023. Em volume, eles caíram 22,9%, para 2.209 toneladas.

Fonte: Fedeleche Communications com informações da Odepa.

 

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